Cada terça feira de Carnaval celebra-se em New Orleans a famosa “Mardi Gras” (traduzido do francês “Terça-Feira Gorda”)
É o dia em que as cadeias de televisão (os joões baiões lá do sítio) caem todas na Bourbon Street para exibir bandos de bêbados rascas macaqueando cenas grotescas para aglomerações de gentinha, passiva e macambúzia, que nem sequer são da cidade e foram comercializados a X de bilhete por cabeça. E chamam a isso “divertimento”, e dizem que “isto é New Orleans!”. Similar, outra tradição francesa da "Mardi Gras" na América Latina é a Carnaval do Rio de Janeiro.
Chamar a Bourbon Street “New Orleans” é o mesmo que chamar “ao sistema de tratamento de esgotos” da cidade, um lar. De facto, New Orleans – mesmo depois do falhanço de verbas do Governo Federal para reparar os diques – é uma das últimas Comunidades culturalmente intactas que restam na América.
Se quisermos ver o que a América era antes das grandes Cadeias de Lojas e de Centros Comerciais (e por simbiose a Mealhada, Sines, o Sambódromo ou Loulé), quando sermos vizinhos uns dos outros significava alguma coisa, quando não éramos ainda todos empregados de Corporações com sedes em sítios longínquos, e praticávamos comércio uns com os outros – é uma grande componente de tudo isso que ainda podemos ver em New Orleans. Um grande local para ouvir música genuína, que é o que se faz no vídeo abaixo, gravado durante a “Festa do Jazz” de 2004. A qualidade da transmissão não é coisa digna de “ganhar um óscar” mas é música popular séria, participativa, que junta as pessoas, o que por estas bandas é coisa comum.
(Mais música à escolha no "Jazz on the Tube")
1 comentário:
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