o ex-ministro do ambiente José Sócrates (2002) pelos bons serviços prestados na implementação nos sítios mais incríveis da centrocomercialização do país, foi convidado em 2004 (junto com Santana Lopes) para fazer parte da magna reunião Bilderberg. Um ano depois era 1º ministro. Um dos seus homens de mão, Augusto Santos Silva esteve no Bilderberg em 2006. O irmão do homem forte da SIC, António Costa, o que insultou o Bloco excomungando-o da “esquerda” foi Bilderberger (junto com Rui Rio, Obama e Hillary e os rapazes do costume) em 2008. E quem comentou o Congresso em directo pelo PSD foi Aguiar-Branco outro Bilderberger no mesmo ano que o comissário Santos Silva. Reunião que no ano seguinte contou com a participação de Durão Barroso, todos eles, sempre, sob a égide do senador Francisco Pinto Balsemão, o patrão que dá emprego de relevo ao irmão do ex-ministro e actual presidente da Câmara António Costa. Nota-se alguma crise no Bloco Central?
Em termos políticos de decisão em função dos trabalhadores “no pasa nada”, mas para se vender às massas a ideia que passa, talvez só citando a estética de percepção de Joyce, que para desvendar a essência das coisas recorre “à epifania” (uma aparição, iluminação repentina) que “interrompe o fluir do tempo e, lançando uma luz avassaladora sobre ela, faz com que a realidade se manifeste”. “Não me fôdas” foi a expressão irada com que milhares de pessoas apagaram as televisões mal encaravam com a iluminada efígie do Sócrates ministro irradiando dentro do ecran – celebrando-se deste modo o maior apagão colectivo da chamada democracia portuguesa no passado, sempre o mesmo, mais recente. Estamos às escuras: por onde andará escondida a outra metade do Polvo?
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