o "Forum Mundial da Água" em Istambul na Turquia, patrocinado pelas multinacionais do sector, ficou marcado pela violência e repressão: 3000 policias para neutralizar 300 manifestantes. Estes representavam 2,6 biliões de pessoas no mundo que não têm de todo acesso a água potável; e as que têm obrigam-se cada vez mais a pagar preços exorbitantes por via da imposição de contratos privados aos serviços públicos (as chamadas "parcerias público-privadas" com as câmaras municipais). Passando por cima da prioridade nacional na politica da água visar suprir as necessidades dos campos de golfe, quantos polícias serão precisos para defender o direito de acesso à água como um bem público, sem fazer da prestação de serviços um negócio?
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quarta-feira, março 18, 2009
o Estado e as Multinacionais: privatização da água e know-how policial
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