um destes dias alguém do centrão politico virá defender que
a solução para o reforço da mão de obra policial em Portugal
passará por as empresas privadas do ramo contratarem
ex-guerrilheiros kimbundos para cumprir serviços da PSP
“Àparte ter sido baleado já por 7 vezes esta tem sido uma experiência fantástica” diz Moses Matsiko um ugandês que foi recrutado por uma empresa americana que opera no Iraque, no Afeganistão (e onde mais a Nato vier a pôr a pata).
Cada empregado de segurança privado importado dos Estados Unidos para o Iraque custa às empresas no mínimo um salário mensal de 15.000 dólares. Mas graças às maravilhas da globalização neoliberal (imposição de trocas comerciais desiguais) já é possível recrutar novos seguranças que põem a vida em risco por apenas 600 dólares por mês. No Uganda, um dos países onde homens e mulheres estão sujeitos a pobreza extrema, existe uma feroz competição para ser seleccionado para este tipo de “oferta de emprego”. Este novo tipo de transporte, aluguer e venda de mão-de-obra é um lucrativo negócio para os recrutadores, e está em expansão. Pensa-se que sejam já de 10 mil o número de Ugandeses que prestam comissões de serviço no Iraque em tarefas em que substituem soldados americanos.
A notícia não é nova, já foi difundida pela “Economist” em 2007, citando as empresas EOD Technology do Tennessee, especializada em lidar com bombas que não explodiram, e a firma de segurança designada por “Special Operations Consulting-Security Management Group” (SOC-SMG) com séde em Minden no Estado do Nevada, esta última fundada por dois ex-marines dos SEAL`s. Nos últmos 2 anos a SOC-SMG conseguiu contratos do Pentágono que rondam os 30 milhões de dólares, apenas no Iraque.Muitos oficiais americanos confundem estes Ugandeses fardados com os “membros das forças da coligação que combatem a guerra global contra o terrorismo”, mas de facto eles são guardas de segurança privados pagos a 3,33 dólares por hora.
Jesse Muramuzi, à esquerda, e Dan Musinguzi,
ambos empreiteiros paramilitares ugandeses,
gerem uma porta de embarque aéreo dentro da
Zain-Ul-Afrin Ahmed, outro “manager” da empreiteira filial local da americana Dreshak International Limited com séde em Kampala disse a jornais locais que “este é um mercado livre. Os guardas são livres de entrar nisto ou saírem se se sentirem atraiçoados, e posso assegurar-vos, muitos mais países estão envolvidos neste negócio”; desde que seja barato,,,
A empresa “Green Beans Coffee” que tem um contrato exclusivo para gerir messes e cafetarias paramilitares em zonas de intervenção, desde 11 de Setembro de 2001 (1) aumentou a facturação de uns simpatiquíssimos 1.400 por cento! A mão de obra neste tipo de serviço é proveniente de lugares como a Índia, Nepal, Sri Lanka, Bangladesh e Filipinas. Estes empregados de mesa, cozinheiros, roupeiros, etc. auferem cerca de 20 dólares por dia - se considerarmos que “o dia é esticado” até 12 horas de serviço diário, 7 dias por semana, dá mais ou menos 1.25 dólares/hora – e esse é o preço que os soldados americanos pagam por meia-de-leite e um donat, ou seja 15% do trabalho diário de um escravo “goyim”. O ano passado a consultora Ernst & Young atribuiu à “Beans Coffee” o prémio que a reconhece como “corporação social responsável”(1) ler o artigo de 11 de Março “11 de Setembro: Uma Provocação Mundial” a opinião privilegiada do General Leonid Ivashov, Chefe do Estado Maior da Federação Russa na época, que então teve acesso a diversas fontes de informação confidenciais
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