os interesses transnacionais reconfortam-os
com umas simpáticas pantufinhas para melhor
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Atrelados ao mesmo trenó, são “
cães como nós”. Os “sobe e desce” congratulam-se com o
latido do ministro: “se eu não concordar com o caminho (o programa eleitoral do PS, que amiúde é transviado), não me candidato a deputado”. Pois sim, mas
se deixar de fazer parte da matilha onde vai
o animal dissidente granjear alimento na hora das refeições?. Perde o indivíduo, ganha o grupo (que dispõe da posse do sistema de catering).
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Quando um cão
avisa o seu adversário pelo seu rosnar pretende desencadear neste a reacção adequada:
quer que o visado meta o rabo entre as pernas e fuja a quatro patas. Contudo, o simbolismo desta linguagem não é aplicável a si próprio. Regra geral
o cão não tem medo do seu próprio rosnar (excepto se estiver investido nas funções de presidente do canil: “agora vou comer, mas vou fazê-lo de costas”; queriam gozo? ora toma!)
Mas a gramática da
troca de sinais própria dos bichos, para os ressentidos do aparelho desconjuntado, equivale à linguagem dos surdos-mudos. O visado
insiste em continuar a mijar para as pernas dos eleitores para marcar território.
Cá para mim, observador feito Homem, do que se trata essencialmente é de,
mais uma vez, partir em duas a ala esquerda da tripulação, por forma a reconduzir no lugar (e,
safa, ainda faltam 2 anos), o mesmo líder da ala direita neoconservadora; o tal que
não ladra mas morde (pela calada da Nato)
.
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