O partido de Jacob Zuma (líder que herdou o ocidentalizado primeiro nome de algum judeu errante migrado para a África do Sul (1) obteve 66 por cento dos sufrágios nas eleições celebradas na última quarta feira, segundo adiantou a Comissão Eleitoral Independente
¿Quem é Jacob Zuma?
É um Rei Zulu que tem oito mulheres, 18 filhos e 783 acusações criminais por corrupção, violação e homofobia. Coisa pouca mas que arrumaria com a carreira de qualquer político num regime decente. No entanto é este o perfil daquele que será próximo presidente. Jacob Zuma lidera o Congresso Nacional Africano (ANC), o partido de Mandela, que ganhou a sua legitimidade na luta contra o Apartheid. Mais de 23 milhões de pessoas foram chamadas às urnas, enquanto a única certeza é que a população vem sendo “trabalhada” para ser dividida em dois blocos pseudo antagónicos, como é habitual nos simulacros de democracia – uma velha táctica usada para encobrir os interesses comuns das populações em prol dos privilégios de uma ínfima minoria. O segundo partido mais votado foi a conservadora “Aliança Democrática” (16,5%) enquanto o “Congresso do Povo” (COPE) uma dissidência de esquerda de antigos membros do ANC apenas conseguiu obter 8 por cento dos votos. Para um bloco de sul africanos, e para efeito do espectáculo no Ocidente, Zuma será mais um presidente corrupto e polígamo na lista. Mas enquanto os brancos o vêem como um ditador, na prática irá ser usado como arma contra o Zimbabwe de Robert Mugabe, enquanto os negros põem nele as suas esperanças. Mas estão enganados, morrerão da mesma peçonha em que nós agonizamos - o líder tribalista negro e "a sua esquerda" não ficam a dever nada à tribo dos “socialistas” portugueses vítimas das campanhas negras.
(1) Ze'ev Krengel, chairman of the South African Board of Governors, mentioned that thanks to the "contacts between Goldstein and Zuma," the Jewish community could enjoy improved accessibility to the presidency
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