Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quarta-feira, abril 29, 2009
capitalismo e saúde pública
Na passada sexta feira 24 logo pela manhãzinha ficámos a saber pelo indispensável resumo de imprensa do João Paulo Guerra (o autor de “Diz que é uma Espécie de Democracia”) que emergia uma nova epidemia de gripe viral, desta vez oriunda das criações industriais de porcos no México. (as Granjas Carroll (1), na província mexicana de VeraCruz, propriedade da multinacional americana Smithfield Foods (2), com séde na Virgínia, 11 milhares de milhões de dólares de facturação anual, é a maior empresa de criação (clonagem) de suinos e de processamento industrial de produtos porcinos no mundo, com filiais na América do Norte, Europa e China). Face à notícia, a primeira nota vinda a terreiro com carácter de urgência, segundo disse JPG, veio dos teólogos religiosos judeus: o Porco é um animal impuro, não faz parte da ementa kosher e como tal a designação “gripe suína” está incorrecta – a designação correcta deveria ser “gripe mexicana”. José Manuel Fernandes, conhecido e celebrizado como uma dócil boneca de luxo dos interesses sionistas, como sempre foi pressuroso e competente no bombástico titulo de 1ª página lá do pasquim. Um caso concreto de “gripe dos jornalistas”, tanto mais que é seguido pelo DN na capa de hoje, pelo JN, etc. Relacionar a ameaça de pandemia com a indústria pecuária intensiva, com as empresas bioquímicas, ou com as grandes multinacionais farmacêuticas é que não:
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