enquanto a Libia enfrenta o espectro de uma
guerra civil deliberadamente provocada a partir do exterior,
e os EUA sofrem acusações por terem (as usual) desprezado os direitos humanos no Bahrein...
... há unanimidade e o uso despudorado do chavão "
liberdade" - ao serviço da Nova Ordem Mundial que faz o seu caminho com a colaboração em uníssuno dos
maiores embusteiros com as suas sombras esquerdistas (Jung explica isto pelo refluxo de sinais entre o consciente individual e o inconsciente colectivo manipulado pelos simbolos). Assim, vemos todos os que enviam spin para o espaço público, desde grandes conglomerados dos Media, passando por opinadores profissionais até a simples alcoviteiros de blogue corporativo a dizer a mesma coisa. O maior grupo global de Media, a empresa judaico-sionista AOL-TimeWarner, faz capa da revista de maior tiragem mundial com a manchete sobre a "revolta árabe: "A Geração que Está a Mudar o Mundo - Por que é que eles estão a fazer História, o que é que a Juventude pretende da Democracia?",,, no Arrastão: "a Liberdade (reductio ad abstractum) é possível em qualquer lado",,, Esther Mucznik, a agente da Comunidade Israelita de Lisboa: "Se o Islão não é solução talvez a Democracia o seja",,, Renato Teixeira no 5Dias: "Dia 12 e 19 de Março todos à rua para fazer do Marquês de Pombal a nossa Praça da Libertação!" (sem lideres, sem programa de acção, isso é o que o regime quer, para apanhar carne fresca para bastão),,, Eduardo Lourenço: "Não nos iludamos, o Islão não se converterá ao nosso modelo...", ou seja o notável sócio honorário da FLAD cola a sua marca intelectual sobre as guerras religiosas aos cronistas do Correio da Manhã": "Nada feito sobre a moção de censura a apresentar contra os regimes árabes que segregam os cristãos, pela apagada e vil cobardia deste pobre Luis Amado Maomé" (sic),,, por último o caderno editorial do Público: "Chamam-lhe a revolução da Internet, a revolução dos jovens do Facebook, Uma revolução pacifica,
sem lideres e sem ideologia (linda esta parte), que ninguém previu, mas que em 18 dias derrubou uma das mais sólidas ditaduras do Médio Oriente. Será a revolução do futuro? Que força é esta, que começou na Tunísia, triunfou no Egipto e ameaça tomar o mundo?" (esperem-lhe pela pancada do mais do mesmo) - tanta verborreia de fundilhos alapados por escritórios e cafés, de gente sem a minima ligação às grandes massas de trabalhadores,
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ou como diria uma deputada de um desses partidos do Bloco Central da qual não fixei o nome: "
é preciso que alguma coisa mude para que tudo permaneça igual aos tempos do Burt Lancaster", mas com outros actores do malabarismo imperialista - by the way,
a cereja em cima do bolo: "
Barack Obama acaba de condecorar George Bush com a medalha da Liberdade", ou seja, condecora o director responsável pela globalização da CIA
desde 1976, vice-presidente de Ronald Reagan por dois mandatos, Presidente entre 1881 a 1993 e pai do presidente Bush2 que exerceu o mandato entre 2001 e
2009 ordenando a invasão do Afeganistão e do Iraque, que encerra um
ciclo familiar de activação da Nova Ordem Mundial de 33 anos e deixa um legado de violência exercida sobre os povos - e depois de tudo isto o al-Gadhafi lider da revolução na pequena Líbia é que é "o perigoso ditador que se eterniza no poder",
Poder com o qual estão a tentar fazer exactamente o mesmo que fizeram ao assassinar o lider do movimento Baas pró-socialista
Saddam Hussein (ambos os crimes, entre outros, cometidos pelo conforto do petróleo que o Ocidente não quer pagar pelo preço justo,
o que a acontecer libertaria de facto os povos oprimidos)...
(ver o aviso de Obama à Libia)
(clique no recorte para ampliar)
1 cêntimo de cada vez que um palerma, ou um agente de comunicação do Poder, pronuncia a palavra "Liberdade" - um lingote de ouro por cada vez que
um judeu Sionista (a sombra politica de Wall-Street) pronuncia essa mesma palavra
"Liberdade" -
é isto a "democracia", um sistema de representação onde estamos todos a ficar cada vez mais ricos.