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segunda-feira, março 21, 2011

O 'balet macabro' dos civis decidirá a guerra na Líbia

a Alemanha absteve-se de participar no ataque (disse Merkel) invocando a independência nacional: de facto "trata-se de uma operação multilateral sob a coordenação do comando americano para as forças americanas na Europa, com sede em Stuttgart, na Alemanha" (fonte: AFP)

Sabe-se agora que mais de uma centena de soldados das forças especiais britânicas actuavam já desde há três semanas na Libia em conjunto com os rebeldes - mas a partir que a canalha da comunidade internacional de governos facínoras resolveu assumir descaradamente a mentira, "a palavra mais usada no conflito líbio até agora é civis”. Foi em nome deles que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a Resolução 1973/2011, autorizando os bombardeamentos que acontecem neste exacto momento. No primeiro dia de bombardeamentos por ocidentais estes já causaram mais mortos que em qualquer outro dia dos confrontos de baixa intensidade que existiram previamente com os rebeldes.
É precisamente aos civis que o líder líbio Muammar el-Ghadafi promete agora distribuir um milhão de armas, na esperança de que um exército revolucionário de “homens e mulheres” faça frente às forças internacionais. As consequências já começaram a aparecer: a Rússia, a China e a Liga Árabe acusam a coligação de ter matado 48 pessoas no primeiro dia, que eram “alvos não militares”, um jargão para “civis”. Mas este é apenas o começo (1). A operação "Massacre ao Amanhecer" já matou mais de 90 pessoas. E por incrivel que pareça, a Human Rights Watch acaba de minimizar as baixas de civis causadas por erros militares da coligação neocon na Líbia

(1) ÓperaMundi

1 comentário:

Anónimo disse...

Para mais informações sobre o que acontece na Líbia, ver blogue da Leonor:

http://leonorenlibia.blogspot.com/