o ensaio de três agravamentos da crise nos sectores estratégicos, o aumento do petróleo, dos bens alimentares e dos juros bancários é um cocktail explosivo
O défice comercial português deverá agravar-se com a alta recorde de preços dos bens alimentares nos mercados mundiais, que incide sobre os produtos que o País mais importa. Estes atingiram em Fevereiro o nível mais elevado dos últimos 21 anos, desde que a FAO os monitoriza. A bolsa das famílias vai, portanto, voltar a ressentir-se. E a pior notícia é que o Banco Mundial estima que a instabilidade e a alta de preços deverão manter-se até 2015. Segundo o índice mensal daquela organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, os preços subiram em todos os grupos de produtos pelo 8.º mês consecutivo. Ao contrário de Espanha em Portugal não se cuidou de manter em funcionamento um sector estratégico para economia: a agricultura. "No caso dos cereais, produzimos 25% das nossas necessidades, no trigo produzimos apenas 11%, pelo que qualquer aumento global de preços terá implicações a nível nacional, nomeadamente no pão"... "Temos uma estrutura importadora dominada pelos cereais e oleaginosas, que são quase 40% e são exactamente os produtos de base que têm sofrido mais aumentos no mercado mundial"
* Aumento do Custo de Vida: Degradação das condições económicas e sociais para a generalidade dos portugueses (CGTP)
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1 comentário:
já deram conta na baixa de Lisboa, desde há uns anos que acontece, a população maioritária à hora do almoço em qualquer restaurante MC Donalds, é (era) constituída por reformados e alguns desempregados.
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