No dia 21 de Maio, 250 organizações não-governamentais europeias enviaram uma carta coletiva ao comissário europeu do comércio, Karel de Gucht. Nela exigiam a remoção da cortina de secretismo que oculta o decorrer das negociações, a divulgação dos documentos principais e informar a opinião pública sobre os acordos que estão sendo negociados entre Bruxelas e Washington. Na Europa cresce a oposição a esse pacto. Os analistas diziam então que, depois das eleições para o Parlamento Europeu, o novo parlamento poderia não aprovar o acordo - mas, ao melhor estilo de golpe-de-estado, o TIFT foi assinado com o maior secretismo no próprio dia das eleições - relendo o texto da carta: “Para os consumidores europeus, quase 500 milhões de pessoas, há muitas coisas que não são positivas nesse acordo de comércio. Nós tememos que o acordo seja alcançado à custa da redução dos padrões de segurança nas áreas alimentar e dos bens de consumo, da química e da proteção de dados eletrónicos. Na UE eles são bastante mais elevados do que nos EUA. Os nossos padrões serão prejudicados com esse acordo”
Mas não são apenas essas quatro áreas as que estão sob ataque. Do que se trata é de abrir aos investidores financeiros norte-americanos novas oportunidades de negócio na area dos serviços públicos na Europa, como por exemplo a da Saúde, cujos serviços públicos andam a ser desmantelados. É este acordo e esta politica que esteve na origem do convite/convocatória ao ministro da saúde Paulo Macedo para receber mais instruções no Bilderberg
Quem manda no Bilderberg?
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1 comentário:
Terceira lei de Newton: «A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade».
O avanço da tecnologia levará a que a este esforço de “união a todo o custo” levado a cabo pelo PODER conduza a uma amplificação das forças centrífugas por todo o lado.
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