Limpeza étnica significa a aniquilação de um grupo social por outro grupo em determinado país ou região. É um dos meios empregues para expulsar legitimos habitantes num território substituindo-os por ocupantes ilegitimos pela prática sistematizada de actos violentos.
No caso da Palestina, face à exaustão das vítimas, neste momento, funcionou a lei do olho-por-olho... 3 crianças israelitas foram abatidas... e cai o carmo, a trindade e a estátua do marquês de pombal que celebra o gajo que acabou com a inquisição - branqueando o passado, a representante de Israel para construir opinião no protectorado português, sempre com espaço aberto e à disposição nos Media, vem -nos comunicar que estamos perante "um crime bárbaro". Certo, falta apenas fazer o balanço das barbaridades. Mas essa não é a tarefa atribuida à "portuguesíssima" delegada sionista Esther Muczik. Isso seria demasiado honesto...
Israel matou 1 criança palestiana a cada 3 dias nos últimos 13 anos (Middle East Monitor). O números de crianças feridas desde a 2ª Intifada é de 6000. Desde o ano 2.000 foram presos cerca de 9.000 adolescentes, dos quais 200 são crianças menores de 16 anos de idade. Os crimes de que são acusadas? atirar pedras a buldozers, tanques de guerra e soldados armados até aos dentes e equipados com as últimas tecnologias. A acusação? continuar a luta dos seus pais e avós que foram e continuam a ser expulsos das suas terras e expropriados de tudo o que tinham ou têm. Mas por causa de mais um incidente que hoje afecta a parte mais forte, chovem ameaças:"Que Deus possa vingar o sangue destes inocentes" (exclusivamente dos seus, claro), "onde quer que se escondam os autores serão punidos (...) o Hamas, será responsabilizado" (por não ser policia da sua própria gente). Como primeiro acto de vingança, 34 raides da aviação israelita mataram dois palestinianos em Gaza tendo destruido um valor incalculável em infraestruturas. Desde o rapto dos 3 israelitas a 13 de Junho, mais 12 palestinianos foram assassinados... (CNN). Incentivadas pela campanha de ódio dos extremistas religiosos no poder em Israel, após os funerais em Jerusalém multidões enfurecidas gritando "morte aos árabes" atacaram palestinianos por toda a cidade com o propósito de os linchar (Electronic Intifada). Mohammad Abu Khdeir, de 16 anos, foi sequestrado enquanto pedia boleia no bairro do Shoafat em Jerusalém Oriental, uma zona ocupada e anexada. O seu corpo foi encontrado algumas horas depois, com evidentes sinais de morte por violência (LeMonde). Assassinatos como este e torturas a detidos são práticas habituais dos Sionistas na Palestina ocupada militarmente. (documentário abaixo)
A foto acima, na qual o 1º Ministro Netanyahu cochicha com Ãngela Merkel, foi obtida durante as negociações visando o fornecimento de mais 4 submarinos nucleares de fabrico alemão a Israel. É a moral criminosa dos nossos tempos: armas nucleares dos ricos contra pedradas dos pobres.
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
1 comentário:
Boas!
Conhecendo os sionistas como conhecemos, não me admira nada que este "rapto" tenha sido planeado pela mossad e a culpas atiradas para os palestinianos!
Afinal de contas os sionistas não têm qualquer tipo de problema em matar judeus (a história o demonstra) e matar mais 3 recebendo em troca a hipótese de de matarem mais umas dezenas/centenas de palestinianos, é algo tentador por demais!
voz
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