Vale a pena ampliar e ler, clicando no texto, o principio do escrito de quinta-feira 6 de Julho dessa réplica real da anedótica figura virtual do imaginário contra-informativo que é o estoriador Peixeiro Pereira; não porque contenha alguma delirante novidade, como habitualmente, sobre coisa alguma,,,
,,, mas apenas por esta deliciosa frase:
“Lá fui eu, (para a Guatemala) sem saber muito bem o que ia fazer”,,, e quando lá chegou tinha à sua espera o americano da CIA (...) enviado pelos mesmos que estiveram envolvidos no golpe de estado de 1954 a pedido da United Fruit Company, a partir do qual o país passou a ser uma coutada americana - foi justamente daqui que nasceu e se popularizou a expressão "república das bananas" (liberalismo, dizem eles, com ar circunspecto). Sem mais comentários, fica só esta pergunta: alguém vai, seja para onde for, sem saber ao que vai? - Pacheco Pereira, como não é nenhum "banana" podia, por exemplo, contar uma qualquer estorieta que lhe legitimasse a sombra, se porventura se tivesse voluntariado como enviado, por exemplo, sobre isto:
mas eu digo-lhe porque é que não o faz: porque é dos lucros deste tipo de actividades ocultas, dos negócios feitos na penumbra das actividades de um certo tipo de viajantes, “enviados especiais sem saberem de quê”,,, que saiem os lucros que servem para remunerar Pacheco Pereira e a grandecissíma "fauna dos comentadores" (a expressão é sua, referindo-se aos comentadores em blogues) oficiais admitidos com voz audível,,, e óbviamente, ninguém desse arguto naipe de inteligentes é estúpido o suficiente para morder a mão que lhe dá de comer, pois claro.
No seu artigo, PP não indica o ano da sua visita,,, presume-se que fosse a partir de 1980, quando se intensificou a repressão com a chegada ao Poder dos oficiais das forças armadas formados em Forte Benning (EUA), ou a partir de 1990 com a formação dos "esquadrões de morte" contra a oposição e as guerrilhas - que levaria a ONU a nomear uma comissão especial (Minugua, 1995) para investigação dos direitos humanos no país.
(ver Relatório de Condenação de 1999)
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