Os pragmáticos especialistas holandeses da ABN-Amro que concluiram que a melhor final, numa perspectiva de implementação económica, seria um Alemanha-Itália (de qualquer forma a meia-final de hoje é uma final antecipada – ver post de 9/6 ), cometeram uma gaffe um bocado infantil, ao não levarem em linha de conta um factor relevante – a necessidade de incrementar as duas maiores desgraças em termos de Economia num contexto de paises de alinhamento indefectivel com a solução pró-Atlântica – assim, revistos os cálculos com a introdução desse factor, teremos uma final Portugal-Itália.
Com os paises industrializados fora da carroça, que poderão os magriços tugas de tez tisnada contra os habilidosos inventores do futebol: o “cálcio fiorentino”?
Recorde-se que o “cálcio fiorentino” (séculoXV, de que ainda hoje se faz uma reconstituição anual durante as festas da cidade) era uma mistura de pontapé numa bola rudimentar feita de pele de vaca curtida, de luta greco-romana entre os jogadores mesmo sem bola, e “uma indómita vontade de vencer” dos clãs, (normalmente correspondentes a cada “quartieri” (bairro), que se digladiavam nos jogos, cujo prémio era uma vaca que os vencedores devoravam no final apoteótico das festanças,,,
Sem dúvida, um ressurgimento da Latinidade (his master voice), com os ingredientes perfeitamente adequados aos tempos que correm.
Só a tecnologia de fabrico da Bola e o conceito simbólico de “vaca” é que se sofisticaram.
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