É neste cenário de terror soft, que um lider de um pequeno país que é visto no estrangeiro como um país em contínua degradação e declínio no que respeita ao mais variados indicadores económicos, necessitando de um «grande abalo» (segundo o retrato negro traçado pelo guru da gestão norte-americana, Jack Welch),,,
,,, lhe dá para a Cavacantropia - que, obviamente não é coisa que tivesse saído das moleirinhas do seu staff - of course, que a filosofia lhe é sugerida por instâncias superiores. Esta gente presta-se a fazer cada papel,,,
A pobreza surge como uma forma de exclusão social que se manifesta em termos de privação da satisfação das necessidades mínimas, materiais e imateriais e que resulta da escassez de recursos de que dispõe um indivíduo ou uma família. A privação é múltipla e traduz-se por más condições de vida, em domínios tão diversos como a alimentação, o vestuário, a habitação, os transportes, os cuidados de saúde, a educação, a cultura e a participação cívica. Como se sabe, estas carências raramente ocorrem isoladas.
vejamos então, de forma séria, - afinal o que é a Exclusão Social?
Trata-se dum processo de ruptura na relação dum indivíduo ou grupo com a sociedade, resultante da interacção de várias causas, (imediatas, intermédias ou estruturais) que afectam os indivíduos ou grupos e cujos comportamentos são caracterizados por manifestações de pobreza, de precarização da vida em sociedade ou de perda de autonomia como cidadãos.
Como salienta Alfredo Bruto da Costa, no seu livro “Exclusões Sociais” (1998, Gradiva) existem cinco tipos de exclusão social:
Económico – trata-se da pobreza, definida como uma “situação de privação múltipla, por falta de recursos” e caracterizada, fundamentalmente, por más condições de vida, baixos níveis de instrução e qualificação profissional, desemprego ou emprego precário (com baixas remunerações e más condições de trabalho). A sua duração prolongada gera características próprias, psicológicas, culturais e comportamentais. No seu extremo, esta forma de exclusão social pode conduzir à situação dos sem-abrigo.
Social - a causa imediata reside na ruptura de laços sociais, gerando-se uma situação de privação de tipo relacional, caracterizada por isolamento e, por vezes, associada à falta de autonomia pessoal. Pode resultar da falta de recursos (rendimento), do estilo de vida familiar ou da deficiente provisão de serviços públicos. É o caso dos idosos que vivem na solidão, dos deficientes sem apoio ou dos doentes crónicos ou acamados, carentes de cuidados.
Cultural – deve-se a fenómenos de ordem cultural, como a discriminação racial ou de género. É o caso da situação de exclusão dalgumas minorias étnico-culturais.
Patológico – trata-se de situações de ruptura familiar, motivadas por factores de natureza psicológica ou mental, como os comportamentos violentos. É o caso de doentes do foro psiquiátrico não internados e que não são aceites pelas famílias.
Comportamentos auto-destrutivos – este tipo de exclusão tem como causas imediatas, comportamentos relacionados com a toxicodependência, o alcoolismo e a prostituição.
Para aprofundar o tema, ler os três artigos de José Alberto Pitacas publicados no Noticias da Amadora, de onde se extraiu parcialmente a resenha acima:
* Roteiro da exclusão social (I)
* Roteiro da exclusão social (II)
* Roteiro da exclusão Social (III)
Em Portugal, mais de dois milhões de pessoas vivem em situação de pobreza ou noutra forma de exclusão social. Contudo, o consenso quanto a esta questão fica-se apenas pela evidência dos números, não necessariamente pela importância que se lhes dá ou pelo seu reconhecimento como um sério problema social nacional. Por detrás das diversas posições estão diferentes conceitos e caracterizações do fenómeno da exclusão social, que implicam naturais diferenças de respostas e soluções. Daí a importância de não se tirar ilações precipitadas perante um aparente “rebate de consciência social” que têm surgido em discursos de sectores conservadores e neoliberais, desde o final do mês de Abril e a sua incapacidade compreender a actual crise: Não é com planos de caridade, como os propostos por Cavaco Silva e Sócrates, que se conseguirá resolver o agravamento das desigualdades em Portugal,
por Eugénio Rosa - no www. resistir.info/
Santa Angelina Jolie
o "jet set", os Conselheiros de Estado, comentadores em televisões
as revistas côr-de-rosa e, claro, a padralhada
tendem a apresentar os chamados "famosos"
como um género de santinhos muito amiguinhos dos pobrezinhos
escamoteando a verdadeira compreensão
do problema da pobreza
enquanto as altas patentes militares e os banqueiros
que tomaram o poder politico, se banqueteiam
à tripa forra
o "jet set", os Conselheiros de Estado, comentadores em televisões
as revistas côr-de-rosa e, claro, a padralhada
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enquanto as altas patentes militares e os banqueiros
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