“Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em claro (…) as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor” diz Mia Couto e,
sem pingo de vergonha no pastoso focinho pelos crimes hediondos que condenaram presos políticos à morte em Peniche, Caxias e Tarrafal, até Ruy Patricio, um ex ministro do governo fascista de Marcelo Caetano, que a SicNoticias teve o desplante de entrevistar também diz sorridentemente (de mira no saque neocolonial pelos negócios) "hoje somos todos africanos"
Obama é mais que um africano - carrega com ele o universalismo da ideia de libertação de milhões e milhões de pessoas,,
e no entanto, como sabemos (os que conseguem elaborar conhecimento sobre o que é o aparelho politico militar norte americano) e desconhecem as multidões anónimas, Obama será um embuste, uma amarga desilusão para os crentes da esquerda pequeno burguesa - será um ícone de uma espécie de Governo Universal que se afirmará por cima de todos os governos do mundo - enfim, a ideia de Hitler numa versão pós- moderna de um Império fascista universal benéfico.
No processo multimilionário de campanha eleitoral, Barack Obama prometeu pôr um milhão de carros híbridos nas estradas americanas (sem efeitos danosos para o ambiente) até ao ano de 2015; porém a realidade para ele, como comandante em chefe, é outra – na verdade, o Cadilallac One, a sua nova limousine presidencial blindada está longe de ser verde
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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