eis a que seria uma (im)possivel tese comunicada a um improvável Congresso da
Alternativa Socialista da Esquerda Unificada
Uma pêrapode passar a sua vidasob o domínio das folhascolhendo os carinhos do ventoaté despencar na podridão do humusO que uma pêra realmente saberá da vidaé o prazer de ser mordida(Mauro Iasi, 1986)
“É por acreditar que
somos este ser colectivo que se encontra submetido na fragmentação individualista pela sociedade do capital, que não me espanta o facto dos pequenos poemas que lancei no mundo encontrarem abrigo noutros camaradas tão distantes e em tão diferentes lugares.
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Porque quando falamos das nossas dores e esperanças, dos nossos amores e das nossas lutas, falamos desta substância comum que nos liga na
indissolúvel solidariedade da nossa classe, na matéria colectiva que nos faz homens e mulheres que se levantam
contra a indignidade da exploração levantando a bandeira da humanidade - Estes poemas devem ser
lidos como quem conspira... a respiração firme e segura dos que sabem, ou estão dispostos a aprender, que aqueles que não ultrapassam aquilo contra o que lutam,
acabam por reforçar ou se acomodar...
àquilo que queriam transformar” - Luiz Carlos Scapi na apresentação do livro de poemas “
Meta Amor Fases” de
Mauro Iasi
sobre a trajectória empreendedora da militância que dedicou toda uma vida para a construção do Partido dos Trabalhadores, para depois vê-lo desmoronar-se como um Partido da Ordem (Marx)
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