
Moral da história: Obrigada a seguir, após a bancarrota de 2001, as receitas do FMI para financiar a dívida, congela-se o dinheiro da Argentina que foi investido para capitalizar em Wall Street e a jusante ainda há a possibilidade de penhorar os bens imobiliários e outros no Brasil. Tudo decidido, nem na Argentina nem no Brasil, mas a partir de uma sala de Juízo em New York. Enquanto a máquina financeira extorcionária instalada nos EUA for engolindo mais valias a partir do nada pelo pelo mundo inteiro bem podem também parir missais como "To Big to Fail". Vendo o cu do vizinho a arder, o governo do Brasil já ordenou aos fundos de pensão privados que repatriem 500 milhões de dólares em activos brasileiros, e disse que outro 1,4 bilião de dólares em activos externos nos Estados Unidos e em outros locais seriam trazidos de volta para casa o mais depressa possivel

a Debacle de um Modelo
E como é que o dr. Miranda do Blasfémias, que ocupou o DN aos sábados, ainda antes de saber da penhora, explicava a situação?: “As receitas fiscais diminuíram, as finanças públicas estão descontroladas e a Argentina não tem dinheiro para pagar as suas dívidas. A Argentina está, mais uma vez, à beira do colapso financeiro. A Presidente Cristina Kirchner encontrou uma "solução" para os problemas financeiros do país. Decidiu nacionalizar os fundos privados de pensões e integrar todos os pensionistas no sistema público. As contas poupança-reforma dos argentinos vão servir para pagar os erros do Governo. O sistema privado de pensões era um sistema de capitalização. Os descontos eram investidos no mercado de capitais e os trabalhadores eram proprietários das suas contas poupança-reforma. A capitalização garantia que, a longo prazo, o valor descontado aumentaria progressivamente. Pelo contrário, o sistema público de pensões”, blá, blá, blá
.
Sem comentários:
Enviar um comentário