Mais para além da descoberta do esquema Madoff (não houve nada a “descobrir” porque é todo o sistema capitalista funciona assim, pela expansão de dinheiro ficticio sobre valores que não existem), descobriram agora que a outra grande beneficiária da “crise” usava métodos fraudulentos ainda mais radicais – e no ano passado essa empresa, a Goldman Sachs, declarou 3,5 mil milhões de lucros.
É esta ideia que estas empresas bancárias e os seus clientes-investidores de “fundos de risco” fazem dinheiro necrofilizando economias cadavéricas, associando as promessas de pagamento de dívidas em pacotes e negociando estes no mercado bolsista que põe a malta em polvorosa. Ainda por cima quando se enganam e estão em perigo de falência, vem o Estado e ajuda-as com subsidios de milhões. É assim que funciona “o mercado livre”. E porque é que é assim? Porque temos governos ilegais, cujos gestores são nomeados pelas próprias empresas especuladoras depois de “serem trabalhados” para simulacros de eleições. Assim sendo defendem os interesses de quem os nomeou e não os do “povo que os elegeu ou elegerá” conforme há por aí ainda muito bos gente convencida.
Porque é que um país como a Grécia, que representa apenas 2% da economia da zona euro e 5 milhões de trabalhadores provoca tantos estragos? Antes disto já tinham falido os Estados da Califórnia (só por si a 5ª economia mundial) e a do Michigan (o centro nevrálgico da indústria de Detroit) e nem por isso se notou grande terramoto...
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Na Europa dizem eles que a principal razão do colapso económico é o risco de contágio da Grécia aos PIIGS. Enquanto os bancos europeus têm a receber da Grécia €147,1 mil milhões (entre dívida pública e privada), de acordo com os últimos dados do Banco de Pagamentos Internacionais (BIS), a exposição dispara para €2,3 biliões quando se juntam os restantes, Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha. É uma verba astronómica que representa cerca de quatro vezes os activos do Lehman Brothers quando apresentou falência. As empresas financeiras especulativas, centradas em Wall Street, estão a fazer “pacotes de dívidas" dos países da Europa, ao mesmo estilo que fizeram aos pacotes de dividas dos subprimes, inflacionando, vendendo e livrando-se desses pacotes de dividas no mercado que sabem antecipadamente que as vítimas do crédito não poderão pagar. (Krugman já enviou o recado que os salários em Portugal têm de cair até 30% face à Alemanha). Obviamente, os Estados Unidos enfrentam os mesmos problemas que a Grécia, mas como continuam a ser o centro onde os especuladores estão impunemente situados lá vão aguentando a situação, pagos pelos aumentos extorquidos a todos nós, europeus ou quaisquer outros cidadãos do mundo onde se permita a instalação de bolhas financeiras de que beneficiam no curto prazo as elites locais. Descontado o pré dos lacaios nacionais, o grosso dos lucros do “esquema” são investidos nas guerras de captação de recursos.
Fred Goldstein, o autor de "Low-Wage Capitalism”, fala sobre a “crise económica” no alvo Europa, no Forum dos Trabalhadores Mundiais (WWF) em New York, 14 de Maio:
É esta ideia que estas empresas bancárias e os seus clientes-investidores de “fundos de risco” fazem dinheiro necrofilizando economias cadavéricas, associando as promessas de pagamento de dívidas em pacotes e negociando estes no mercado bolsista que põe a malta em polvorosa. Ainda por cima quando se enganam e estão em perigo de falência, vem o Estado e ajuda-as com subsidios de milhões. É assim que funciona “o mercado livre”. E porque é que é assim? Porque temos governos ilegais, cujos gestores são nomeados pelas próprias empresas especuladoras depois de “serem trabalhados” para simulacros de eleições. Assim sendo defendem os interesses de quem os nomeou e não os do “povo que os elegeu ou elegerá” conforme há por aí ainda muito bos gente convencida.
Porque é que um país como a Grécia, que representa apenas 2% da economia da zona euro e 5 milhões de trabalhadores provoca tantos estragos? Antes disto já tinham falido os Estados da Califórnia (só por si a 5ª economia mundial) e a do Michigan (o centro nevrálgico da indústria de Detroit) e nem por isso se notou grande terramoto...
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Na Europa dizem eles que a principal razão do colapso económico é o risco de contágio da Grécia aos PIIGS. Enquanto os bancos europeus têm a receber da Grécia €147,1 mil milhões (entre dívida pública e privada), de acordo com os últimos dados do Banco de Pagamentos Internacionais (BIS), a exposição dispara para €2,3 biliões quando se juntam os restantes, Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha. É uma verba astronómica que representa cerca de quatro vezes os activos do Lehman Brothers quando apresentou falência. As empresas financeiras especulativas, centradas em Wall Street, estão a fazer “pacotes de dívidas" dos países da Europa, ao mesmo estilo que fizeram aos pacotes de dividas dos subprimes, inflacionando, vendendo e livrando-se desses pacotes de dividas no mercado que sabem antecipadamente que as vítimas do crédito não poderão pagar. (Krugman já enviou o recado que os salários em Portugal têm de cair até 30% face à Alemanha). Obviamente, os Estados Unidos enfrentam os mesmos problemas que a Grécia, mas como continuam a ser o centro onde os especuladores estão impunemente situados lá vão aguentando a situação, pagos pelos aumentos extorquidos a todos nós, europeus ou quaisquer outros cidadãos do mundo onde se permita a instalação de bolhas financeiras de que beneficiam no curto prazo as elites locais. Descontado o pré dos lacaios nacionais, o grosso dos lucros do “esquema” são investidos nas guerras de captação de recursos.
Fred Goldstein, o autor de "Low-Wage Capitalism”, fala sobre a “crise económica” no alvo Europa, no Forum dos Trabalhadores Mundiais (WWF) em New York, 14 de Maio:
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