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quarta-feira, maio 19, 2010

Tailândia, um banho de sangue?

o Governo Militar da Tailandia rejeitou a oferta de mediação para conversações com os manifestantes designados (pejorativamente) por "camisas vermelhas", visando "o objectivo de destruir a oposição popular por meio de uma confrontação violenta" (BBC)
Os cerca de 5.000 activistas intrincheirados num quarteirão do centro de Bangkok, que apelam para a realização de eleições democráticas, são conotados com o Partido do Poder Popular destituido do governo em Dezembro de 2008 por uma golpe constitucional supervisado pelos militares. Este blogger (integrado num blogue marcadamente anti-comunista), face à acção directa e à desproporção de forças em presença, faz notar que "neste conflito nenhuma das partes lhe parece especialmente recomendável", porque "os vermelhos", para além de um simples populismo, terão o apoio de um multimilionário - mas esquece-se que foi ele, enquanto primeiro-ministro (enquanto não foi deposto e viu os seus bens e contas bancárias confiscadas) que instalou o Serviço Nacional de Saúde no país, que presta serviço gratuito a mais 2,3 milhões de pessoas - então a classe para que se governa não conta?
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