"a maior fatia desta crise deve ser suportada pela Banca, que anda a rir-se de todos com os lucros conseguidos à custa dos contribuintes". Por determinação de poderes superiores transnacionais, os lucros obtidos pela Banca são investidos em negócios na exploração de paises dependentes do 3º mundo, enquanto os funcionários de turno à politica nacional são contratados para consentir que se retirem investimentos à produção interna
Mas em última análise, o sector financeiro vai sempre buscar os seus lucros às mais-valias originadas na produção. É esta que lhes dará o "clima de confiança" pelo qual tanto se fartam de bramar os patrões
300 mil pessoas na rua contra uma coisa que já nem existe, o Governo do neoliberalismo. É coisa para aí três minutos de tempo de antena nas televisões, dizia alguém aos jovens finórios repórteres de câmara TVI em punho. Assim foi - logo de seguida ao breve noticiário sobre o tema o ex-cacique do governo Valter Lemos para área da Saúde que agora exerce a função de cacique do governo para a área do Trabalho, "foi chamado" a uma entrevista que durou o dobro do tempo dispensado a qualquer um dos dirigentes sindicais responsáveis pela portentosa manisfestação de força de 29 de Maio. O que disse o tipo do governo quase ninguém ouviu, (excepto uma insignificante faixa de pequeno-burgueses urbanos, de certo modo acagaçados com "a destruição da economia do país dos banqueiros) mas a grande advertência que fica para o movimento sindical é a de que
"o capitalismo não se reforma pela social-democracia. O capitalismo destrói-se"
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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