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Mas em última análise, o sector financeiro vai sempre buscar os seus lucros às mais-valias originadas na produção. É esta que lhes dará o "clima de confiança" pelo qual tanto se fartam de bramar os patrões
300 mil pessoas na rua contra uma coisa que já nem existe, o Governo do neoliberalismo. É coisa para aí três minutos de tempo de antena nas televisões, dizia alguém aos jovens finórios repórteres de câmara TVI em punho. Assim foi - logo de seguida ao breve noticiário sobre o tema o ex-cacique do governo Valter Lemos para área da Saúde que agora exerce a função de cacique do governo para a área do Trabalho, "foi chamado" a uma entrevista que durou o dobro do tempo dispensado a qualquer um dos dirigentes sindicais responsáveis pela portentosa manisfestação de força de 29 de Maio. O que disse o tipo do governo quase ninguém ouviu, (excepto uma insignificante faixa de pequeno-burgueses urbanos, de certo modo acagaçados com "a destruição da economia do país dos banqueiros) mas a grande advertência que fica para o movimento sindical é a de que
"o capitalismo não se reforma pela social-democracia. O capitalismo destrói-se"
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