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quinta-feira, dezembro 23, 2010

quem paga é quem manda

"Na corrida entre o secretismo e a verdade, parece inevitável que seja sempre a verdade quem finalmente vencerá" (Rupert Murdoch, 1958)

Novas revelações confirmam que Assange acordou previamente com funcionários de Israel não publicar documentos que pudessem afectar a segurança e os interesses diplomáticos de Israel. Isto explica o porquê do primeiro ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmar que "as revelações eram boas para Israel" (depois de ter pactuado que os documentos prejudiciais seriam "eliminados", dando prioridade a outros)
De acordo com o site web árabe de jornalismo de investigação Al-Haqiqa, Julian Assange recebeu dinheiro de fontes israelitas semi-oficiais, num encontro secreto em Genéve gravado em vídeo, onde se comprometeu a não publicar documentos que pudessem afectar os interesses do Estado sionista de Israel.
Para Daniel Domscheit Berg, um dissidente da Wikileaks em entrevista ao diário alemão Die Tageszeitung, Assange na qualidade de editor-chefe actua como um "rei" contra os desejos de outros membros da equipa (ele é que negoceia os termos das "revelações", e quem paga é quem manda). A politica comercial de Assange passa por chegar a acordos prévios com os meios de comunicação seleccionados e tem por objectivo criar um "efeito explosivo" (para relançar as vendas de jornais cuja actividade está na falência, enquanto o Império yankee-sionista muda calmamente de paradigma). Vale muito a pena ler a descrição das medidas de secretismo que rodearam a publicação dos cables pelo ElPaís

James Petras ajuda a desmontar a fraude Wikileaks:


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