"Declarem vitória e dêem por terminada a "guerra contra o terrôr"
Esta é a mensagem explicita veiculada pelo influente Financial Times na gigantesca campanha mediática em curso para a reeleição de Barack Obama. É apenas disto que trata a "morte" do inimigo público nº1 - de Osama para Obama, é de consolidar o modelo de Estado Securitário implementado por George W. Bush e "legalizado" pela alterações introduzidas na 2ª Emenda da Constituição que se trata. E a Constituição norte americana serve, naturalmente, de referência para todos os paises tributários.
Quanto menor é a ameaça mais as forças de segurança da Ordem não param de crescer. O que significa que a guerra não é contra um qualquer bin-Laden, mas contra a possibilidade de organização e revolta do cidadão trabalhador comum.
Se o empirismo mediático trabalha os espíritos comuns e os leva a aceitar percepções inexistentes (um super batalhão de repórteres nunca viram "bin-Laden" algum durante uma década? excepto este agente duplo, quando até o mais esforçado pacóvio descobre que o Telmo do Big-Brother é candidato a deputado por uma coisa que dá pelo nome de "partido socialista"?) ... depois do jornalismo do dia seguinte, há os orgãos de informação determinantes, aqueles que tratam da formação do conceito acabado do Modelo Securitário. Uma semana antes do abate figurado ao activo do simbolo do consórcio Bin-Laden-CarlyleGroup-Mormons Bushistas, a Time Magazine dedicava a capa e oito páginas no artigo principal à segurança interna na pessoa do Director do FBI: "o caçador de terroristas que controlou o complot emergente do 11 de Setembro nos últimos dez anos". No corpo do artigo descrevem-se ameaças como condutores de táxis muçulmanos que conspiram, ensaios de bombas em solas de sapatos, armas de destruição em massa transaccionadas por paquistaneses em becos do Bronx, pizzas armadilhadas - enfim, tudo menos as mansões de luxo dos "bins-ladens" da Reserva Federal e Wall Street.
Dados concretos na implementação do Estado Securitário
Desde 2001 a divisão criminal do FBI aumentou o número de agentes de segurança de 1 para 3. o que é normal numa sociedade onde o desespero social cresce mais que essa proporção. 20 por cento desses efectivos (que no inicio do mandato de Bush eram 5.877 agentes especiais), foram transferidos da secção de assaltos, gangsterismo sobre bancos, máfia e crimes de colarinho branco para outras divisões. Faz sentido... se os assaltos a Bancos são controlados pelos próprios administradores porquê gastos desmesurados com tanta policia?
A brigada Anti-Terrorismo acolheu 5.026 dessas transferências: um aumento em pessoas, materiais e dinheiro de 106% em dez anos. O número de analistas criado nas secretas de informação que coligem dados sobre os cidadãos aumentou 205 por cento para 3.118 experts. O número de informáticos (996) que serve o sector cresceu 108 por cento e uma nova categoria de investigadores (580) foi criada para "estudar ameaças ainda não conhecidas". Olha, se calhar sou eu. Temos de avisar a malta da Tasca do Perigoso que fica ali para os lados de Grândola
confrontados com as normas securitárias "o Partido luta por uma República dos Trabalhadores e Camponeses mais democrática, na qual a policia e o exército permanente serão completamente abolidos e substituidos pelo povo em armas, por uma milicia universal. Os oficiais não só serão eleitos mas estarão sujeitos a serem revogados em qualquer altura a pedido da maioria dos eleitores. Todos os oficiais, sem excepção, serão pagos a uma tarifa não superior ao salário médio de um operário competente" (Lénine, Contribuições para a revisão do Programa do Partido, Maio de 1917)
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1 comentário:
Next stage: Operation BlackJack.
http://www.telegraph.co.uk/culture/culturepicturegalleries/4220575/Blackjack.html
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