Aproxima-se o Dia de aniversário da Catástrofe na Palestina, a Nakba, e como sempre lembram-se as tentativas de aproximação a uma paz efectiva na região. O dirigente do Hamas Mahmud Zahar, declarou esta quarta-feira que o movimento islâmico está disposto a aceitar o estabelecimento de um Estado da Palestina baseado nas fronteiras de 1967. Porém ressalvou que o Hamas nunca reconhecerá o Estado de Israel - reconhecer Israel poderia colocar em perigo o direito de retorno dos refugiados palestinianos: "Qual será o destino de cinco milhões de palestinianos na Diáspora?"
Da "diáspora" judaica sabemos onde se encontra, não são refugiados: 5 milhões estão nos Estados Unidos a partir de onde um importante lobie económico-financeiro controla a politica externa norte americana de apoio ao Sionismo. Dos seus designios e da desigualdade de meios na ocupação da Palestina em 1947/8 fica o depoimento de David Ben Gurion a Moshe Sharett escrito nesse ano no principio da guerra, a 24 de Maio: (...) Israel está ameaçado de um “segundo holocausto”. E segundo o relato do historiador Ilan Pappé anotou no seu diário: “Nós estabeleceremos um Estado cristão no Líbano (…) nós faremos a Transjordânia em pedaços, bombardearemos a sua capital, destruiremos o seu exército (…) deixaremos a Síria de joelhos (…) a nossa aviação atacará Port Said, Alexandria e o Cairo, e isto para vingar os nossos ancestrais oprimidos pelos egípcios e pelos assírios nos tempos bíblicos (…)” - nada mais conciso e historiograficamente legítimo para se apurar da índole dos actuais decisores que pretendem governar os destinos do mundo
1 comentário:
Porreiro, pá!
Difamação (Defamation) - A Indústria do Anti-semitismo
http://www.youtube.com/watch?v=rCUPXWyE1HY
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