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terça-feira, junho 28, 2011

os mitos da recuperação económica

“Em Portugal está-se na fase em que se acredita que o memorando da troika é um milagre, crença que, creio, se esboroará tão vertiginosamente como surgiu” (Manuel Maria Carrilho)

A principal porta-voz da América Sionista, a Time Magazine, prepara a opinião pública para o agravamento das condições de acumulação capitalista:
“Respire fundo, esta não é a recuperação com que foram confrontados os nossos avós;
Compreendendo e desmontando os mitos da “nova economia” norte americana(ler original aqui)


MITO nº1
Esta é uma quebra temporária, as anomalias são resolúveis no curto prazo, e depois a economia arrancará de novo a todo o vapor
MITO nº 2
Cada país ou região pode “comprar” uma maneira própria para sair de todas estas crises acumuladas (a)
MITO nº 3
A iniciativa privada depois de tomar conta de tudo fará tudo melhor (b)
MITO nº 4
Vamos esquecer o que se está a passar (c) e vamos começar com novos empregos.
MITO nº 5
Os empresários são os elementos fundacionais da economia (d)

Trocando por miúdos, do que se trata é de intensificar o controlo dos mercados mundiais pelas empresas multinacionais norte-americanas e suas subsidiárias e agentes económicos locais vendidos ao imperialismo

(a) um “bom exemplo de recuperação” é o Brasil que conseguiu reduzir o nivel de pobreza da sua população em 25%, graças ao acordo Bush-Lula sobre a utilização dos seus vastos territórios para a produção de biocombustiveis em detrimento da produção de alimentos. Tal pacto, acrescido da transferência da especulação bolsista para os bens essenciais agravou o preço dos alimentos a nivel global provocando uma vaga de revoltas por todo terceiro mundo. No entanto não é crível que o Brasil, enquanto parte integrante do sistema neoliberal global, venha a retirar os restantes 75% dos seus habitantes da pobreza. Tal proeza exigiria a subida de lucros das multinacionais yankees de 1,7 triliões para 2,3 triliões, o que seria mais um maná para o aumento da riqueza do reduzido número das elites ricas com negócios na economia global
(b) “Os privados farão tudo melhor”... em beneficio das suas próprias corporações. Nos Estados Unidos, desde 2006 com as administrações Bush-Obama, a taxa de desemprego passou de 4,5% para 10,1% em 2010 enquanto os lucros das corporações empresariais aumentaram de 1,5 triliões/ano para 1,7 triliões anuais no mesmo período.
(c) ler o editorial do jornal da Sonae sobre as agências de rating aqui

(d) Os editoriais dos jornais de referência centram-se agora em pungentes lamúrias sobre a desregulamentação da actividade das agências de rating, ou seja, descobriram tardiamente, e com objectivos sacanas, o que a esquerda anticapitalista anda a dizer há mais de uma década. As agências de rating são propriedade e parte instrumental das corporações financeiras que dominam a economia planetária. Serão “reguladas” quando a actual e monumental transferência de capitais e bens a favor dos ricos estiver consumada.

“Não houve nenhuma crise Grega, o que há é uma crise Mundial, uma crise Europeia. Aqui os poderes políticos converteram-se por sua livre iniciativa em devedores, como serventuários dos oligopólios multinacionais. A solução para a independência dos povos europeus é... ¡sair do Euro! (Samir Amin entrevistado pela revista “El Viejo Topo”, uma publicação da Associação Catalã de Investigações Marxistas (ACIM)
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1 comentário:

Anónimo disse...

em directo de antenas, atenas...



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