Em violação absoluta do espírito da Resolução1973 da ONU, porém sob o pretexto de proteger as populações civis (em grande parte armadas em milicias populares pelo regime de al-Gadhafi), a NATO prepara-se para atacar as forças líbias pelo desembarque de tropas por via terrestre. A operação foi sugerida pelo quartel-general europeu da NATO sedeado em Nápoles e dada a conhecer ao público por Manlio Dinucci do jornal Il Manifesto. (fonte)
O modo como o ataque ilegal à Libia está a ser levado a cabo é o melhor espelho da organização do Imperialismo na era da globalização. O eixo Franco-Britânico (vencedor na 2ª Grande Guerra) está encarregado da gestão politico-militar a partir da Europa (como no Suez em 1956) e para a Alemanha (como potência perdedora e ocupada na 2ª Grande Guerra) está reservado o controlo económico-financeiro do velho continente (via BCE que reporta à Reserva Federal norte-americana)
As forças de invasão terrestre da Líbia incluem o tipo de armamento mais moderno e sofisticado. Helicópteros Tigre e Gazelle franceses e helicópteros Apache britânicos. Estão equipados com misseis norte-americanos Hellfire dirigidos por raio laser que podem ser lançados sobre alvos a 8 kilómetros da sua posição, surpreendendo os adversários quando ainda nem estão à vista. Estes mísseis já foram aqui anteriormente utilizados aquando dos ataques por drones teledirigidos norte-americanos Predator/Reaper. Estes mísseis têm uma cabeça de fragmentação termo-bárica cuja explosão cria um vazio que provoca a morte por asfixia de todas as pessoas que se encontrem no seu raio de acção, incluindo dentro de edificios, refúgios e abrigos militares. Outro tipo de missel ainda mais destrutivo deverá ser agora testado; trata-se do Hellfire Romeo um produto de tecnologia de ponta da Lockheed Martin. O problema é que tudo isto (um puro altruismo em beneficio da humanidade) custa uma pipa de massa – a guerra contra a Líbia está a custar aos contribuintes norte-americanos qualquer coisa como dois milhões de dólares por dia – e esta foi a principal preocupação das personalidades reunidas no Bilderberg deste ano na Suiça.
“Eles (Bilderberg) querem que a Líbia seja o tiro de partida para uma guerra generalizada no Médio Oriente, que inclua toda a região, menos Israel, que será protegido” afirma Jim Tucker, convencido que o caos na região pretende aumentar a pressão sobre os Estados Unidos para se resolverem a lançar um ataque contra o Irão. Na opinião de Henry Kissinger os EUA têm que lançar uma invasão por terra contra a Líbia e manter a guerra durante pelo menos 1 ano. Mas Robert Gates, o homem forte designado por Bush para controlar o Pentágono, lançou um ultimato à NATO: “a paciência norte-americana está a terminar. Não se pode continuar a deixar sobre os ombros dos contribuintes norte-americanos 75 por cento dos gastos com a Aliança Atlântica.
Portanto, quando aqui virmos subir os impostos de uma forma cada vez desmesurada já todos sabemos aquilo que se destinam a pagar. A gestão do Euro, da crise na Europa e a maneira de lançar alguns rudimentos de recuperação económica (por via do keynesianismo militar, como na 2ª Grande Guerra) são o pretexto para o ocultismo que preside às reuniões do Grupo Bilderberg. Mas em boa verdade é o facto do Bilderberg ser uma criação do Pacto Atlântico Norte, e não o contrário, que é muito mais sério e perigoso, uma vez que de facto estamos a ser escravizados pelo Pentágono
Ler: O que Vc ignora sobre o Grupo Bilderberg, por Thierry Meyssan: “por alguns anos se generalizou a ideia de que o grupo Bilderberg seria o embrião do governo mundial. Após aceder aos arquivos deste clube secreto, Thierry Meyssan demonstra que esta é uma falsa pista utilizada para esconder a verdadeira identidade e funções do grupo: o Bilderberg é uma criação da NATO. Tem por objectivo convencer líderes e, através destes, manipular a opinião pública para aderir aos conceitos e acções da Aliança Atlântica”
(Ler o resto)
.
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
Pesquisar neste blogue
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
xatoo
Tenho uma teoria, posso estar errada, os meninos que estão reunidos, pensam que mandam, não passam de bonecos do Kumite dos 300!
Enviar um comentário