Qual o significado de cortar uma Relva num desmesurado lamaçal Relvado?. Não faz sentido... obviamente, é preciso cortar o resto dos ministros e expulsar o seu programa de (des)governo, o que não será pouco. E depois convocar eleições, agora que o povo aprendeu à sua custa mais um pouco sobre aquilo que é o Bloco Central de interesses e a diferença necessária para eleger um governo democrático ao serviço do interesse nacional, da maioria dos portugueses como comunidade socialmente organizada. E não como como um grupo desconexo com a propriedade do que é comum canibalizada por corruptos e vigaristas.
"Ninguém no PSD ignorava quem era Miguel Relvas. A sua fama de rapaz talentoso para contornar as regras e as leis em beneficio próprio já vem de longe. Começou tão cedo - ainda nem 30 anos tinha quando se envolveu nos primeiros casos com as moradas falsas para obter subsidios, das viagens fantasma, etc... e a partir de então o seu currículo de aldrabices está largamente documentado (...) Passos Coelho conhecia bem a fauna jotinha do seu partido (Passos foi presidente da JSD já Relvas tinha sido seu secretário-geral), e sabia muitíssimo bem quem era o seu ministro. Sempre soube. Não o escolheu como seu aliado para ganhar o partido pelas suas capacidades políticas ou intelectuais. Escolheu-o pelo seu talento em mexer-se na lama. E depois meteu-o no governo, com um poder quase absoluto sobre os restantes ministros, sobretudo nas pastas onde possa haver bons negócios" (Daniel Oliveira, no Expresso)
"Com uma fama que já vem de longe, demitiu-se invocando razões que só a história poderá julgar. Mas dos Relvas não reza a História. Se o nome dele lá aparecer é porque, pela primeira vez um ministro em exercício é acusado de irregularidades" (Henrique Monteiro, no Expresso)
"Relvas e Sócrates num país de Doutores (1). Nunca gozei com a licenciatura domingueira de Sócrates (2). Havia ali uma fragilidade muito portuguesa que travava o meu cinismo. Conheci muita gente com histórias mais ou menos parecidas..." (Henrique Raposo, no Expresso)
"Saio como entrei" diz Miguel Relvas... Não nos parece, oficialmente disseram que lhe falta uma cadeira, e caíu dela abaixo - o Burlão entrou Doutor e saiu com o 12º ano... Quando é a própria direita que se entusiasma e digladia entre si com a caca que difunde, dá-nos uma bela imagem do estado a que chegou cá o sítio (para quem os quiser ouvir)
(1) a "fragilidade de Sócrates" para despistar... os seus 263 cheques do Totta escondidos numa velha escrivaninha, isto para quem afirmou, em entrevista à RTP, que só tem uma única conta bancária, já há 25 anos na Caixa Geral de Depósitos...
(2) "Chamo a atenção para o que tem sido a palavra convergente [com este Governo-jangada do Passos] do agora banqueiro Luís Amado, em nome do PS-não-alternativo..."
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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