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quarta-feira, abril 24, 2013

O controle político da Europa por políticos e governos confiáveis dos bancos anglo-americanos.

A austeridade não pode funcionar, a resistência na maioria dos países do Euro está a crescer. O próprio agente do dólar que preside à Comissão Europeia já veio também dizer que novas medidas de austeridade já não são mais aplicáveis. Isso soa tudo muito forte para que uma mudança fundamental na Europa esteja para acontecer em breve.

O saque de títulos públicos de divida europeia

Graças a um Decreto (de Dezembro de 2012) do governo da Itália neocolonial do ex-banqueiro Mario Monti, os investidores (estrangeiros ou nacionais, mas mais estrangeiros evidentemente) em títulos de dívida pública superiores a um ano podem encurtar o prazo de pagamento dos juros e outro capital exactamente como aconteceu na Grécia. O decreto assume uma disposição do Tratado de Lisboa que estabeleceu o MEE (Mecanismo Europeu de Estabilidade), assinado pelos governos subservientes da zona euro, que prevê, em caso de crise, a activação de "cláusulas de acção colectiva" para alterar as condições de pagamento das obrigações. E assim, depois dos títulos e do dinheiro deixado nas contas correntes de depósito, mesmo o dinheiro investido em títulos do governo corre substancialmente o risco de expropriação. Para deleite e proveito dos famintos comissionistas europeus. Tudo sob a direcção do autêntico manicómio em que se converteu o BCE orientado pelos homens da Goldman Sachs.

Os agentes de Merkel deixam transparecer que dentro de cinco anos, senão antes, o Euro terá desaparecido 

O corrector Maurizio Mazziero fez uma análise financeira original muito clara. O que era suposto ser feito pela grande imprensa europeia: verificar os rumores desencadeados em Chipre de que não há nenhuma norma que evite o confisco automático das contas bancárias à ordem em caso de agravamento da crise para uma assumida bancarrota. Depois de verificar as contas pelo sistema de “bots” (diminuitivo de robots), mesmo os títulos de dívida emitidos pelos governos deixam de ser seguros.

Mario Draghi, o cowboy de plantão ao Euro
Em relação à Alemanha, um país já de há muito neocolonizado, que só acabou de pagar a dívida da 1ª Grande Guerra (perdida em 1918) em finais de 2010 e cuja dívida contraída com a derrota na 2ª Grande Guerra parece ser de pagamento eterno, a situação não parece estranha.
Porém, e a França? A França não perdeu a guerra… O governo de “esquerda” da França obteve agora autorização do BCE de Mario Draghi (outro agente da Goldman Sachs) para imprimir dinheiro directamente para entregar aos Bancos do país para os preservar do colapso. A partir de agora, através de títulos de programas especiais, a França pode emitir moeda em quantidade praticamente ilimitada. É um negócio feito por bancos-sombra que criam uma nova “bolha” de muitos milhares de milhões. O objectivo do BCE é evitar que a Alemanha interfira com a salvação financeira da França, dizem eles. (fonte) 

a História não se repete?
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* Crise dos Bancos, especulação tranferida para o Estado: «Existem centenas de contratos especulativos celebrados por empresas públicas, ao longo dos últimos 10 anos, que serviam para constituir verdadeiros «sacos azuis» utilizados em despesas confidenciais no funcionamento das empresas públicas e em remunerações de elementos de alguns conselhos de administração. O buraco encontrado, que já vai em 3 mil milhões de euros, ameaça ser mais grave do que o prejuízos causados ao país pelo BPN (...) Os empréstimos, considerados complexos, colocaram empresas públicas a pagar juros superiores a 20% a bancos estrangeiros» (CM) 
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