O Provedor do Leitor do Diário de Noticias debruça-se sob o momentoso problema da manipulação que diarimente é feita por centenas de "jornalistas" sobre as tendências de opinião da população face aos partidos políticos. Como é possivel que um Partido como o PSD, dizem eles, ainda mantenha intenções de voto acima dos 20% do eleitorado? e como é que um partido como o CDS se converteu, com 10% dos votos, no Partido mais determinante nas acções do governo estando, em última instância nas sua mãos a continuidade ou queda do mafarrico montado ao colo do Cavaco?. Quais são os elementos ojectivos - as provas - em que assentam estas convicções?
Os auto-denominados jornalistas chutam para canto com a publicação das sondagens, muitas delas congeminadas e propagadas pelas centrais de comunicação do governo e da "oposição"; tiram 50% dos abstencionistas para fora da questão e fazem as contas ao resto; para os insigne-ficantes eleitores sobram cada vez mais dúvidas e menos paciência:
"Havemos de ser nós os almocreves ajoujados aos fardos da propaganda para a servir aos leitores sob a forma de sondagens?"
"As conferências de imprensa são santuários de diálogo entre personalidades e jornalistas, sem a presença de mais ninguém"
"Bem dizia o outro que queria operar o milagre de tornar alguns jornalistas mais inteligentes..." - na verdade se o fizessem morriam à fome
.
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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domingo, abril 14, 2013
na primeira Lei Eleitoral aprovada a seguir ao 25 de Abril a divulgação de sondagens era proibida
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