Está prestes a ser publicada uma nova versão do segundo livro mais editado do mundo, depois da Bíblia (aqui)
"O método de estudo das ciências sociais exclusivamente através das teorias e literatura é extremamente perigoso e pode até conduzir-nos para o caminho da contra-revolução. Quando dizemos que o marxismo é correcto, certamente não é porque Marx fosse simplesmente um "profeta", mas porque a sua teoria foi provada como correcta na nossa prática e na nossa luta. Muitos dos que lêem livros marxistas tornaram-se renegados da revolução, enquanto que muitos trabalhadores analfabetos, muitas vezes sem compreender lá muito bem o marxismo, têm práticas revolucionárias. Claro que devemos estudar os livros marxistas, mas este estudo deve ser integrado com as condições reais do nosso país a cada momento. Precisamos de livros, mas temos que superar a adoração pelo livro, quando este propicia apenas o divórcio da situação real" (Mao Tsé-Tung)
“O pensamento filosófico de Mao Tsetung é sobre libertar as pessoas dos seus desejos materiais de forma a que as pessoas possam ser livres e naturais” (aqui)
a China celebra a data de nascimento de Mao Tsé-Tung - e o presidente XiJiping lembra os que lhe apontam erros: "os líderes revolucionários não são deuses, mas seres humanos (...) não se pode venerá-los como deuses, não se pode impedir que o povo aponte seus erros apenas porque são grandes personagens. Tampouco podemos apagar as suas conquistas históricas apenas porque cometeram erros" (aqui)
Em 1990 a população urbana na China situava-se nos 26% - em 2012 essa percentagem subiu para 52,6%. Estima-se que em 2025 se situará nos 70% com a construção de 120 novas cidades. A Grã-Bretanha demorou 120 anos para atingir níveis semelhantes de desenvolvimento económico. (aqui)
Com o desenvolvimento da economia, em 8 anos (2002-2010) foram retiradas da agricultura de subsistência cerca de 50 milhões de pessoas (aqui) - o que não significa que as populações que ainda vivem em pequenas localidades rurais estejam estagnadas nas mesmas condições de miséria em que se encontravam à data da vitória da Revolução em 1949, numa China então colonizada pelos interesses estrangeiros.(aqui)
O laureado Nobel da Economia Joseph E. Stiglitz citou a urbanização na China, juntamente com a evolução da tecnologia nos EUA, como as duas questões mais importantes que irão moldar o desenvolvimento do mundo durante o século XXI (aqui)
Para saber mais (na óptica imperial burguesa):
* Asia’s next revolution; Rethinking the Welfare State (The Economist)
* Asia`s Obama Problem, How China Wins when América gets Distracted
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
Sem comentários:
Enviar um comentário