A reacção contra o Capitalismo tem feito disparar o alarme entre os apologistas politicos contratados das grandes empresas:
dentro deste estado de espirito, um recente artigo no International Business Times alinha com a maioria da opinião pública: "Se David Cameron afirma e acredita genuinamente que Edward "Red" da familia Miliband é um socialista, logo imediatamente uma nova sondagem sugere que o público considera "esta esquerda muito distante do factor Trabalho", embora os bonzos da esquerda neoliberal (numa falsa oposição aos bonzos da direita neoliberal) na sua retórica afirmem que "querem o controlo estatal de sectores-chave da economia". Ora, conclui o articulista com ironia, "será isso suficiente para provocar pesadelos à classe dominante de que existe o perigo de uma revolução marxista a partir de Downing Street?".
Estávamos nisto quando Boris Johnson, o Mayor da City of London se saíu com uma judiaria: "É meu dever zelar pelo bem-estar de todas as minorias que vivem na cidade (...) e entre elas está a dos ricos e milionários e a dos sem-abrigo..."(traduzindo, os "Super-rich are an oppressed minority like homeless people")Na mediatização circence em que se converteu o panorama politico sob o jugo neoliberal, não é de admirar que este judeu louro (!) se preste amiúde a outras farsas, como interagir televisivamente com a coqueluche do espectáculo revolucionário do momento, Russel Brand quando este jovem actor desata à batatada aos banqueiros e o Mayor lhe responde (no programa "On Question Time"); que engraçadinhos, que paleio salutar para a masturbação visual do telespectador... mas, em vez de convivios íntimos, onde está o discurso concreto sobre as estruturas práticas ou a classe social com meios para se converter em agente transformador duma sociedade caduca e corrupta?
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