"É preciso ver que Negócios é que o escritório de advogados do Ministro tem com a Martifer" essa questão não deixa bem claro se ele foi para ministro ... por imperativo patriótico... não é a primeira a indignar-se: menos de 24 horas depois de ser conhecida a decisão Garcia Pereira apontou para o facto de existir matéria criminal para que fosse aberto de imediato pela Procuradoria da República um processo de investigação criminal visando apurar responsabilidades pelo esbulho do património nacional
A subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) à Martifer tem sido duramente criticada pela comissão de trabalhadores, autarquia local, sindicatos e vários dirigentes políticos, que falam nomeadamente em «negociata» e no «favorecimento ao interesse privado». Diz-se que o processo está "conforme concurso público que a Martifer venceu", mas não é verdade por a adjudicação ter sido feita ao único concorrente de que se tem conhecimento ter apresentado proposta. Até Janeiro, no âmbito do "concurso" da subconcessão dos terrenos, infraestruturas e equipamentos dos ENVC (aproveitam tudo, menos os "recursos humanos") os 620 trabalhadores serão descartados e a actual empresa encerrada. Os trabalhadores estão a ser convidados a aderir a um plano de rescisões amigáveis que vai custar 30,1 milhões de euros, suportado por fundos públicos. Por sua vez o grupo Martifer vai pagar ao Estado uma renda anual de 415 mil euros, até 2031 - "um valor ridiculo, comparável a qualquer arrendamento de uma loja num centro comercial" (MST)
A eurodeputada Ana Gomes desvalorizou o anúncio de que o advogado de negócios Aguiar Branco, graduado em ministro vai apresentar uma queixa-crime por difamação no âmbito da privatização dos ENVC, salientando que mantém "tudo o que disse" - "O senhor ministro faça o que entender, que eu vou fazer o que eu entender. Talvez essa queixa leve a que haja um inquérito na Assembleia da República e assim se faça uma verdadeira investigação a este processo muito nebuloso e pouco transparente de destruição dos estaleiros navais e da passagem dos activos a uma empresa privada" (fonte)
"Na verdade, quando um ministro e um governo que assume pública e descaradamente a concessão dos estaleiros, num sector estratégico da nossa economia, a um grupo privado com uma renda de pouco mais de 400 mil euros anuais, e sem quaisquer encargos laborais, propondo-se de imediato o Estado gastar para o efeito 30 milhões de euros em indemnizações aos trabalhadores despedidos, o que é isto senão corrupção? No mínimo, após as declarações de Aguiar Branco, o Ministério Público devia ter constituído imediatamente o ministro de Coelho/Portas como arguido, suspenso o contrato manifestamente ruinoso para o Estado e danoso para o interesse público e prosseguido com toda a celeridade o processo crime com vista a deitar a mão aos corruptos, levá-los a tribunal e condená-los"
Este é um golpe de traição e corrupção que terá de merecer uma resposta firme por parte dos trabalhadores! Manifestação a 13 de Dezembro.
adenda:
Comissão Barroso vai ter de se explicar sobre o “negócio ruinoso” dos Estaleiros de Viana
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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4 comentários:
A VERDADE tem que vir à tona!
É necessário que se saiba de mais este "negócio" nubloso!
Fazem de nós uns parvinhos alegres!
A canalha ainda anda à solta
O problema é que está tudo minado, a Procuradoria não quer ou não consegue prender ninguém desta gente...
Só lá vai quando um destes criminosos apanhar uma coça de preferência pública para ser bem humilhado e destruído, como ele tem feito ao País.
Ou alguém levar um tiro nos c.....!
Ou algum suicida levar meia dúzia com ele!
C...... .. todos!
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