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segunda-feira, setembro 22, 2014

desde a sua fundação em Setembro de 1970, contra a ditadura fascista, contra a guerra colonial, até à actual falência do capitalismo, sempre a mesma palavra de ordem: só os trabalhadores podem vencer a crise

Discurso integral de Garcia Pereira no comicio na Voz do Operário a 16 de Setembro de 2014 
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Apesar dos apelos a que os trabalhadores das empresas do Grupo Espirito Santo se organizem e tomem nas suas mãos as decisões que irão marcar o futuro dos seus postos de trabalho, nem um sindicato, um movimento cívico de esquerda, ou sequer um único dos 20 mil individuos ligados ao GES, marcou presença (que se saiba) num debate que neste momento se tornou absolutamente necessário e urgente. Quanto aos partidos do arco-do-poder, com assento parlamentar, marinhos ou sequer a "oposição", estão todos calados sobre a essência do problema: o roubo dos activos do BES/GES e a sua entrega a pataco ao capital estrangeiro. Ninguém ousa falar, por uma razão, além do "vote-e-volte-daqui-a-quatro-anos", são trabalhadores do sector terciário, podem acrescentar valor pelos serviços que prestam, mas no momento actual só o trabalho efectivo na produção de bens transaccionáveis pode criar valor. Portanto, não existe nenhuma revolução proletária à vista, do que se trata é tão só a mobilização de um leque alargado de classes sociais que exercendo a democracia e com espirito patriótico ponha fim ao estado-de-sitio que está a conduzir à implosão social e à destruição de bens públicos da comunidade que ainda responde pelo nome Portugal.

(Para quem não tem disponibilidade para ouvir integralmente a comunicação de Garcia Pereira acima gravada, pode ler aqui o seu resumo no apelo que antecedeu o comicio)

1 comentário:

Thor disse...
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