"a ONU acaba de aprovar marco legal para a reestruturação das dívidas dos países. 124 países apoiaram a proposta argentina contra “fundos abutres” em New York" (Globo) - Reestruturar?
Ainda que a aprovação da resolução seja festejada como um dia histórico, prevalecem as dúvidas de que os credores de Estados insolventes se submeterão, futuramente, a arbitragens independentes. "É importante lembrar que os países para os quais confluem os fluxos financeiros globais são contra uma mudança do status quo", escreveu o articulista Gustavo Bazzan no jornal argentino Clarín. "Isso justifica a suspeita de que a implementação das intenções aprovadas na resolução vai demorar muito a chegar" (Deutsche Welle)
A Argentina é considerada insolvente de facto, desde que deixou de pagar 1,3 mil milhões de dólares a dois hegde-funds domiciliados nos Estados Unidos. Após a bancarrota argentina em 2001, esses Fundos-abutre haviam comprado títulos públicos do país a preços artificialamente desvalorizados, exigindo agora receber o valor nominal. O ministro argentino da economia Axel Kicillof afirmou esta semana que "esses (e outros) especuladores têm um plano para atacar a Argentina e pretendem obter lucros de 1.600 por cento!
O veredicto da Organização Mundial do Comércio (OMC), sobre as restrições impostas pela Argentina às importações para evitar o agravar do endividamento, é favorável aos Estados Unidos, à União Europeia e ao Japão. A OMC considera as restrições às importações uma violação de seus acordos, desenhados segundo os interesses do falido Consenso de Washington . Deduzido da sentença da OMC, a Argentina, segundo dizem em situação de incumprimento técnico, já enfrenta uma inflação de 40 por cento e crescimento económico negativo, podendo pelas pressões imperialistas agravar-se ainda mais a crise na economia do país, alastrando esta para paises vizinhos, como o Brasil e o Uruguai. (Deutsche Welle)
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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domingo, setembro 14, 2014
o Mundo contra os especuladores. O exemplo da Argentina a seguir pelos pequenos paises endividados
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