O emigrante Jorge Oliveira radicado em Newark, acaba de ser imortalizado por serviços prestados à causa da liberdade do Ocidente.
É um verdadeiro "newarker" afirmou o porta-voz Jack Fanous da organização sem fins lucrativos "GI Go Fund" na inauguração de uma estátua do insigne português naquela cidade: "Esta rua vai para sempre carregar o nome de Jorge Oliveira, para que as gerações futuras possam passar por aqui e ver o nome de um verdadeiro herói". Mais de duas centenas de pessoas juntaram-se no parque Essex County para assistir in loco à elevação da estátua de bronze. Mas quem é este português que tanto marcou a comunidade de Newark desde que ali chegou com 7 anos oriundo de uma aldeia da Anadia e merece agora tal homenagem? - "o sargento Jorge M. Oliveira faleceu em 2011 no Afeganistão ao serviço do Exército dos Estados Unidos da América (EUA) quando vários talibans atacaram a sua unidade na aldeia de Paktika com um improvisado engenho explosivo" (1). O elogio fúnebre foi feito pelo seu colega sargento Randal Bisset que se lhe referiu como "um irmão, um filho, um amigo, e acima de tudo um herói". Segundo o guiaMichelin da Anadia a Paktika são 4.013 quilómetros, o azar foi o desvio para oeste de 10.844 quilómetros, ida e volta. Oliveira é o 140º morto nas operações militares de invasão do Afeganistão e do Iraque só no ranking do Estado de New Jersey. (Painel "Gold Star Family, NJ Run for the Fallen")
(1) Guerra contra os Povos. No artigo "Taking it to the Taliban" descreve-se a situação no terreno: "os aldeões fogem em conjunto com os combatentes talibans. Para as tropas da Nato é a maior parte das vezes impossivel distinguir quem são ou não são os civis" (Time Magazine, 8 de Março de 2010)
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