Estreia no sábado dia 16 na RTP2: “O Bebé de Macon” um filme de Peter Greenaway sobre a transversalidade da corrupção na sociedade - Em Itália, na segunda metade do século XVII, embora a peste e a esterilidade atinjam a população de Macon, um bebé nasce de uma suposta virgem, provocando uma manifestação de histeria sobre a intervenção divina. A criança passa a ser objecto de culto e adoração, dando margem a uma série de mentiras, explorações e corrupções. O fenómeno vai ser revelador da corrupção existente em todos os níveis sociais. Greenaway abusa do inusitado e inspira-se em velhos cultos e lendas, assim como na fábula de Demeter e Perséfona, para descrever a trajetória do catolicismo com uma ironia dilacerante. Sentimentos como vaidade, ambição, ganância, inveja e ciúmes dão o mote para uma narrativa que lembra uma obscura e sombria encenação teatral, necessária para o clima da história. (daqui)
óh meus caros bambinos
mudem de rumo, mudem de rumo, excelentissimos crentes, tomem os vossos lugares...
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