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sábado, maio 16, 2015

2 Segurança alimentar e ambiental 

proteja o seu bébé, dê-lhe o tomate dos gajos
A agenda do TTIP sobre “convergência regulamentar” tentará aproximar as normas da UE em matéria de segurança alimentar e do ambiente às dos EUA. Mas os regulamentos norte-americanos são muito menos rigorosos, com 70 por cento de todos os alimentos processados vendidos nos supermercados dos EUA contendo actualmente ingredientes geneticamente modificados. Em contrapartida, a União Europeia praticamente não autoriza alimentos geneticamente modificados. Os EUA também têm restrições muito mais laxistas sobre o uso de pesticidas. Também usam hormonas de crescimento na carne que são restringidas na Europa devido a ligações ao cancro. Os agricultores dos EUA tentaram ver-se livres essas restrições várias vezes no passado, através da Organização Mundial do Comércio e é provável que eles tentem usar o TTIP para tal novamente.
O mesmo vale para o meio ambiente, onde a regulamentação REACH da UE é muito mais exigente em relação a substâncias potencialmente tóxicas. Na Europa, uma empresa tem de provar que uma substância é segura antes dela poder ser usada; nos EUA, aplica-se o princípio contrário: qualquer substância pode ser usada até que se prove insegura. Como exemplo, a UE proíbe actualmente 1.200 substâncias de serem usadas em cosméticos; os EUA apenas 12.
na economia 
"Se as taxas alfandegárias de 14,4 por cento sobre as importações de produtos de tomate desaparecerem, como está previsto no Tratado Transatlântico de Comércio e Investimento (TTIP na sigla em inglês) entre os Estados Unidos e a União Europeia, metade da indústria da UE também desaparece (...) e Portugal é o quarto exportador mundial de tomate de indústria, lidera no rendimento agrícola deste produto na UE e exporta 95% da produção." (Aicep/Publico)

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