Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quarta-feira, setembro 28, 2005
a "Bolha" do Imobiliário
Robert Kurz
Economistas neoliberais e críticos tradicionais do capitalismo têm uma coisa em comum: uns e outros admiram a dinâmica capitalista que aparentemente não tem entraves. Mas a acumulação do capital há muito que ocorre essencialmente nos mercados de capital-dinheiro, sob a forma de bolhas financeiras sem substância. Uma parte crescente da produção de mercadorias, real mas pobre em trabalho e nesse sentido substancialmente "desvalorizada", tem como pressuposto a liquidez e poder de compra provindos destas bolhas financeiras, que não constituem um provento regular (salário ou lucro) de anteriores processos de produção. Como é sabido, nos anos noventa investimento e consumo foram em grande parte financiados pelas bolhas financeiras das bolsas. Desde o colapso da New Economy e da forte baixa das "blue chips" dos valores accionistas tradicionais esta liquidez foi massivamente reduzida(...)
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