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quinta-feira, setembro 22, 2005

Os “candidatos-bandido” às Autarquias

do “Publico”: -“Fátima Felgueiras ameaçou contar alguns factos comprometedores durante o julgamento, que conta como testemunhas com Armando Vara e Narciso Miranda, e estas “movimentações funcionaram como um alerta, fazendo estremecer a candidatura oficial do PS, mas também alguns responsáveis pelo partido a nível nacional”
Escrevia Guerra Junqueiro, com a actualidade dos clássicos, que “o povo português nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas”
Efectivamente os ricos que nos têm historicamente dado à costa, construíram um país em que, números redondos, 30% produzem para 70% que nada fazem.
Mas surpreendentemente, ou talvez não, esta larga maioria de portugueses rascas idolatra os seus ícones do Sucesso – “pobreza é coisa deprimente e pobre gosta é de luxo” como dizia o Joãozinho Trinta de outros sambas. Bandalheira, por bandalheira, eles acham que todos têm direito a comer! Assim, morbidamente, os portugueses vão continuar a votar nos seus heróis.É o Triunfo dos Porcos!

Valentim Loureiro, chefe-de-fila dos barões sociais-democratas, que também deve ter muito que contar a avaliar pela arrogância com que fala para o líder do PSD, referindo-se aos processos em que está envolvido, pretende arrolar como testemunhas Cavaco, Durão e Santana, (o das negociatas imobiliárias obscuras). Acho bem – quanto mais falam, mais se enterram.
Fátima Felgueiras também devia arrolar Guterres, os Ex-Sócrates e o Mário Soares da Emáudio
Ferreira Torres deveria ganir por Paulo Portas.
E todos juntos deviam arrolar - todas as testemunhas possíveis do clinton-bushismo, desde o embaixador-empresário Franck Carlucci até ao nóvel empreiteiro Ronald Rumsfeld, passando por pilha-galinhas menores como o protegido do cavaquismo Pierre Falcone.
Como opina Domingos Amaral no Diário Económico - “30 anos depois, já era tempo de Portugal perceber que este regime está esgotado. Serviu para o propósito que foi desenhado, o de garantir a democracia, mas já não serve o propósito do presente, o de governar eficazmente a democracia. Hoje, o regime devia regenerar-se” – varrendo de vez a Corrupção, acrescente-se.

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