Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sexta-feira, setembro 30, 2005
A Tradição Oral no Saber Popular
No País do-Faz-de-Conta
Um alentejano que pretendia ter a cabeça entre as orelhas, no recente encontro das “Palavras Andarilhas” em Beja, contava a estorinha de alguem que querendo fazer chegar ao Mestre qualquer assunto que considerasse importante, se via confrontado com a Regra das Três Peneiras:
"a peneira da Verdade
a peneira de o assunto ser Comprovável
e a peneira de o conhecimento de tal assunto ter Utilidade
e quando lhe perguntaram sobre o problema concreto que o levava a dirigir-se ao Mestre, respondeu – “se é verdade,,, não sei, ouvi contar a outros”
“se posso comprovar, tambem não posso, pois a informação não me está acessivel”
“sem se esclarecer as outras duas questões anteriores, o assunto deixa de ser útil”
Então, respondeu o guardião do Mestre, que os há e muitos,:
- Se não sabes se é Verdade
- Se não o podes Comprovar
- E desconheces se é Útil
Então guarda o assunto só para ti".
E foi assim que o Mestre legalizou todas as fraudes que não sejam apanhadas a ser cometidas em flagrante delito,,,
E por isso tambem, os Mestres se recusam a dialogar com quem lhe traz questões fora dos parâmetros politicamente correctos segundo a biblia neoliberal – tais questões destroem-lhes a “sabedoria”.
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