depois deste blogue ter passado dois anos e picos a tentar passar a ideia de que nenhum dos partidos com assento parlamentar (onde só tem lugar quem assumir o jogo do neoliberalismo) poderá resolver a crise do capitalismo, eis que, em tudo o que é orgão de comunicação corporativa, os recados que vão sendo dados já vão coincidindo com as ideias aqui expressas,,,
"o Caso Somague mostra como o poder económico domina quase totalmente os centros de decisão em Portugal"
Honório Novo, Jornal de Notícias, 27 Agosto 2007
“Esperemos que, quando Durão Barroso der as explicações que tem a dar sobre este assunto, elas venham num português claro e incorrupto”
Riu Tavares, Público
“Os raquíricos 233 mil euros pagos ao PSD são obviamente a ponta do icebergue, de um sistema que vive há muitos anos de financiamentos e empresas que precisam do Estado e dos partidos para serem beneficiadas em negócios e protegidas da concorrência interna e externa”(...) o complexo empresarial salazarento nasceu e cresceu na ditadura, sobreviveu à revolução e está como peixe na água nesta democracia”
António Ribeiro Ferreira, Correio da Manhã, idem
“Ainda há muito a fazer pela liberdade em Portugal”
João Marques, C.M., ibidem
“Com a vitória de Cavaco Silva formou-se, entre o lobie de interesses que apoiam esta Presidência da República e o Governo do PS, uma espécie de Bloco Central ao mais alto nivel do Estado – cujo espaço de consonância e “cooperação institucional” é a radicalização das politicas anti-sociais decorrentes do Pacto de Estabilidade e Crescimento”
Fernando Rosas, 2006
"As “reformas” são impostas or Bruxelas – a direita, leia-se Cavaco, está encantada com este PS, que faz por ela o trabalho sujo. “A Direita tem no Governo “o veiculo ideal para satisfação dos seus objectivos. (...) O regime é hoje praticamente apolitico e tende a rejeitar tudo o que perturba a paz da rotina”
João Cravinho
“É estranho que o binómio PS/PSD que tem governado o país nos últimos 25 anos não queira assumir as despesas do novo debate de ideias”
Miguel Pacheco, Diário Económico, Agosto 2007
“Quem é politico e domesticável deve ser remetido para o escalão dos animais domésticos”
João Cravinho
“A falta de normas concretizadoras de normas pragmáticas (...) determina inscontitucionalidade por omissão. A violação por formas contrárias, directamente ou por revogação das normas concretizadoras, equivale a inconstitucionalidade por acção”
Prof. Jorge Miranda, in “Escritos Vários sobre Direitos Fundamentais” Edit. Princípia
“Alguns aspectos da turbulência politica a que temos vindo a assistir lembram irresistivelmente o PREC, agora engravatado, constitucional, e de sinal contrário”
Teodora Cardoso
"Se nada nos incomoda é porque estamos mortos"
Movimentos no Escuro, José Miguel Silva
“Temos de nos questionar quando o crescimento económico em Portugal ronda 1 por cento, o crescimento da Bolsa ronda os 20 por cento e os lucros dos Bancos aumentam 80 por cento (...) a Europa transformou-se no estopim de um barril de cólera (...) a crise do capitalismo é uma evidência, que nem os seus turiferários já ocultam”
Baptista Bastos, JN 25/11/2005
“Pedimos desculpa por esta democracia. A ditadura segue dentro de momentos”
frase anarquista grafitada nos muros de Lisboa em 1975
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