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quarta-feira, agosto 15, 2007

Estado, Propaganda e Terror

este post dava um filme
de “Barry Lyndon” passando por “Nascido para Matar” - até ao novo filme que está em rodagem: à nova idade negra de Inquisição nas Cidades-Estado dos novos principes que protegem os crentes consumidores-contribuintes. Para lá dos"blade runners" de "The Milion Dollars Hotel",

O nacionalismo e “O Mito das Nações”

1. os “Estados-nações de base étnica dos dias de hoje foram descritos como ‘comunidades imaginadas’, geradas pelos esforços criativos dos intelectuais e políticos do século XIX, que transformaram antigas tradições românticas e nacionalistas em programas políticos.” (Patrick Geary)

A nacionalidade e o nacionalismo, portanto, não são dados naturais. São fenómenos culturais e, como tal, construídos com um determinado propósito e sempre em benefício de alguém. A quem beneficiou a construção do nacionalismo?
“O processo específico pelo qual o nacionalismo emergiu como uma forte ideologia política variou de acordo com a região, tanto na Europa como em outras partes do mundo. Em regiões carentes de organização política, como na Alemanha, o nacionalismo estabeleceu uma ideologia com o fim de criar e intensificar o poder do Estado. Em Estados fortes, como França e Grã-Bretanha, governos e ideólogos suprimiram impiedosamente línguas minoritárias, tradições culturais e memórias variantes do passado em prol de uma história nacional unificada e língua e cultura homogéneas, que supostamente se estendiam a um passado longínquo. Em impérios multiétnicos, como o dos otomanos ou o dos Habsburgo, indivíduos que se identificavam como membros de minorias oprimidas lançavam mão do nacionalismo para reivindicar o direito não apenas à independência cultural, mas também, como consequência, à autonomia política.”
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2. "Lamentavelmente não é possivel guardar qualquer dúvida a respeito da crescente escalada da barbárie. No começo do século XX a tortura foi eliminada oficialmente em toda a Europa ocidental, porém desde 1945 acostumámo-nos a ela de novo, sem sentir uma repulsa excessiva - à sua utilização pelo menos numa terça parte dos Estados membros das Nações Unidas, entre eles alguns dos mais antigos e mais civilizados.
Uma razão de peso seria a estranha democratização da guerra. As guerras totais converteram-se em “guerras do povo”, tanto porque a população e a vida civil passou a ser o palco lógico da estratégia, quanto porque nas guerras democráticas, como na politica democrática, se demoniza naturalmente o adversário para fazer dele um ser odioso, pelo menos desprezivel.
Os profissionais da politica e da diplomacia, quando não estão pressionados nem pelos votos nem pela imprensa, podem declarar a guerra ou negociar a paz sem experimentar sentimentos de ódio relativamente ao lado inimigo, como os boxeurs se apertam as mãos antes de começar a peleja e juntos vão confraternizar e beber depois dela terminada. Porém as guerras totais do nosso século já não se confinam em absoluto ao modelo bismarckiano ou oitocentista. Uma guerra em que se mobilizam os sentimentos nacionais das massas não pode ser limitada, como o foram as guerras aristocráticas”.
(Eric Hobsbawm, 'Historia do Século XX', 1994).

3. “Persistindo nesta Guerra contra o terrorismo, sabemos que nunca a poderemos ganhar. Podemos porém persistir em continuar a falar em retirar liberdades ao povo. Os Média podem convencer toda a gente que essa guerra é real. O objectivo é trazer toda a gente que integra este mundo de alienados que acredita nessa realidade a (deixarem-se inventariar consentindo para sua própria protecção em) usar um chip RFID. Todo aquele que protestar contra nós verá o seu chip desligado” – depois de ouvirmos Nicholas Rockefeller dizer isto podemos concluir: isto é, deixa de fazer parte do mundo livre que luta contra o terrorismo inventado, ou seja, deixa de ter direito à protecção do Estado governado pelos novos inquisidores neoliberais.
Da redução das cabeças passando pela alteração dos corpos transformados pela biopolitica, até aos implantes cibernéticos, estamos em presença de uma velha aspiração filosófica – o Homem Novo – desta feita do homem tecnologicamente modificado pela economia de mercado, conforme o definiu Dany-Robert Dufour em artigo publicado no « Le Monde Diplomatique em Abril de 2005 (ver aqui).
Nicholas é neto de David Rockefeller, um dos principais fundadores do Grupo Bilderberg. Para quem pense que poderá haver algum exagero no que se possa extrapolar desta frase, a dúvida desvanece-se quanto vemos Henry Kissinger, outro fundador do Bilderberg e notório lobyista Judaico, assumir e citar como suas as declarações de Rockefeller no recente número 16 de Abril/2007 da publicação de propriedade judaica Time Magazine (repare-se na frase integralmente transcrita por Kissinger na parte que diz respeito à impossibilidade de vencer a guerra; o restante programa não é para divulgar):









O novo paradigma civilizacional das ilhas de prosperidade, como se vai tornando evidente, consiste numa sociedade de carneiros que por via do auto-controlo individual podem ascender a certos privilégios – o direito ao consumo de energias que se vão tornando cada vez mais escassas, protecção de emergência contra catástrofes, acesso ao emprego improdutivo, a possibilidade de uma educação não alienada, meios para pagar a saúde e subsistência desafogada nas familias integrantes das elites, etc. De fora ficam muitos milhões de novos escravos. Os que fornecem terroristas ao sistema. (Chomsky, outro judeu, desta feita de “esquerda”, para credibilizar a “direita” explica-o em “Hegemonia ou Sobrevivência”)
De tal modo isto é tácitamente assumido, que Nicholas Rockefeller em amena cavaqueira com o entrevistador Aaron Russo (outro judeu) reconhece cruamente a verdade sobre o grande tema que serviu de pretexto à construção deste mundo novo: “Todos nós sabemos que o 11 de Setembro foi uma fraude, um “trabalho feito a partir de dentro

Rockefeller admite "micro-chipar" a população mundial:

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