O pai de Barrack Obama nasceu no Quénia e, em boa hora emigrou para os States onde casou com uma americana branca. Conseguido o gene providencial, Obama, branco quanto baste, é agora uma história de sucesso: o mais sério candidato a nº 2 da presidenta Hilária – o politycal star system yankee, consoante a gravidade da crise de credibilidade, precisa sempre de um híbrido para lhe dar côr (e já agora a esperança de que vive a grande mole dos oprimidos, enquanto não morrem de desistência). Ontem tinha sido Colin Powell, anteontem Sidney Poitier, talvez mesmo o sargento Rutledge.
Longe destes filmes de orçamentos astronómicos, na distante terra-do-nunca da Mãe-África, o supracitado Quénia, vai entretanto grande alvoroço, a "Obamania"! – por via do êxito do chavalo Obama, não há cão nem gato, de entre algumas centenas ou mesmo milhares, que não ande a escavar fundo na árvore geneológica em busca da inesquecivel honra de pertencer à tribo dos Obamas, e talvez por essa via reinvindicar um qualquer prato de lentinhas servido a crédito por uma qualquer Fundação imaginária, talvez com o nome do avô Obama, prolixo marido de muitas mulheres boas parideiras como manda a tradição e a tusa africana. Nos antípodas do pai preto Obama, por aqui, pelo protectorado Portugal, reina quase igual euforia entre os bastardos, mas em branco: não há gato liberal nem cão neoliberal que não ambicione ser filho da mãe americana.
Espólio: utensilios em metais preciosos, joias em ouro e diamantes, recipientes emprenhadores - o guerreiro Bárbaro, ao abrigo da lei que vai conseguindo impôr, toma posse dos despojos obtidos na guerra
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