A interpretação do mundo pelo americano médio dos "midlands"
ou, o mundo visto pelos sábios da economia americana
"É muito questionável se o Banco Central Europeu (BCE) na presente situação acompanhará uma nova ronda de redução de juros. Se não o fizer, a diferença de juros entre os Estados Unidos e a Europa vai reduzir-se, tornando-se o gigantesco deficit externo americano infinanciável e ficando desde logo a conjuntura estrangulada. Porém, se o BCE alinhar com o FED, então desencadear-se-á, lá com cá, o potencial inflacionário, e assim acabará o boom aparente"
Robert Kurz - Falso Fim de Alarme
"A extraordinária quebra da bolha do imobiliário americano fez descer em poucas semanas os índices das bolsas, dos novos máximos de sempre para debaixo do chão. As cadeias mundiais de crédito em rede e a situação controversa das instituições financeiras levaram a um "aperto no crédito", porque os bancos evitavam emprestar mais dinheiro, quer às empresas quer entre si, perante riscos poucos claros. Mais uma vez, os bancos centrais americano, japonês e europeu tiveram que vir a terreiro injectar no mercado biliões de dólares, para evitar o pior. Esta foi a maior intervenção do género desde os ataques terroristas do 11 de Setembro. Mal se abriu a garrafa de champanhe e já tem que se andar por aí distribuir calmantes: segundo os "sábios da economia" optimistas de profissão, todo este espectáculo medonho se desenrolou apenas lá bem alto no céu financeiro, e nunca atingirá a conjuntura em alta da economia real na terra"
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