para ler (link):
"Combatente Inimigo" ou Inimigo do Governo?
Jean-Claude Paye
"Um Sistema de Revenda de Negação de Direitos"
Michael E. Tigar
a bíblica novela Neocon
Bush, como cristão - o próprio nome “Arbusto” (Bush) baptizado em nome da mítica “Sarça Ardente” em que Moisés (como a Irmã Lúcia, dois milénios e picos depois ) tropeçaram quando vagueavam por montes e vales sagrados – sabia decerto que ao intervir na Grande Palestina (a Terra Santa), ou seja, no paraíso sobre o qual os goyin põem as patas e onde debaixo das areias se esconde o petróleo – o resultado seria desencadear o ódio e a guerra declarada entre tribos. Destruído o Templo (o Iraque) em nome da indústria automóvel, que alimenta tanta máquina burocrática de Estado a pão-de-ló (veja-se o pecaminoso I.A. entre nós), Bush arrecada os lucros e exporta os prejuizos da reconstrução, da área afectada pelos danos colaterais, para a comunidade de nações. (organizadas pela Nato)
Neste ponto, a congregação da fé dos serventuários que presta acessoria à religião neocon, não se consegue organizar (ou entrosar,como se usa dizer em dialecto futebolistico) e deixam o rabo da questão de fora: tudo isto está mais que previamente decidido e combinadíssimo entre uns e outros, republicanos e “democratas”, sociais democratas e “socialistas”.
11 de Agosto:
a semana passada, a 23 de Setembro, mais de um mês e meio depois, saem-se com a novidade:já não houve invasão nem crime - há somente "crise"
Saltando de pára-quedas no novo paradigma, até o zelota Soares sai a terreiro, contra as “telecracias anti-democráticas” clamando com o maior dos fervores anti-liberais que “é tempo de pensarmos no que aí vem” – com uma imensa fé no futuro Soares aspira de novo ao amigo americano. Caifás pede a Pilatos para enxugar as mãos, depois de limpas e desengorduradas pelo detergente ONU.
Depois das odiosas politicas cozinhadas nas catatumbas do Império, das perseguições feitas pelos madraços esquerdistas aos aviltantes Neocons, que com as suas acções profanas destruiram os pilares das democracias ocidentais, eis que a religião dos perseguidos baseada nos crimes cometidos se reconverte, à luz da reconstrução do Templo (e das chorudas negociatas em perspectiva), na religião oficial do admirável mundo novo que uma qualquer hillary (ou seja lá quem fôr) nos há-de trazer, por processos miraculosos, numa redoma purificada pelas boas práticas ambientais.
“Em nome dos lucros futuros, ninguém será julgado”,
Jeremias, 25:4
Conseguirá a Nova Bizâncio construir-se sobre os escombros da velha Roma? Conseguirá o centurião (Caio) Petraeus evitar que os bárbaros lhe fodam as tropas a um ritmo tal que a multidão se torne irreversivelmente ululante? A confraria de senadores corruptos continuará a obedecer à Banca? Cunhar moeda à fartazana para acudir às necessidades e aflições do Império não afogará a economia numa mistura de algodão hidrófilo com cola UHU?
Não perca os próximos capítulos desta formidável epopeia da espécie humana caminhando por mais 40 anos para as terras do nunca,,,
Sem comentários:
Enviar um comentário