“O artigo de Miguel Urbano Rodrigues enaltecendo as FARC , independentemente do que tenha de verdadeiro ou de aceitável deixou-me assombrado. As FARC não são um movimento revolucionário. Converteram-se numa outra coisa, um grupo armado que a partir de certa altura vive substancialmente do narcotráfico e do sequestro pode chamar-se de tudo menos de revolucionário" (… fim de citação)
Ora toda a gente na Colômbia vive do “narcotráfico”, isto é, da plantação e venda de Coca, a folha de uma planta milenar com propriedades energéticas com que o campesinato engana a fome. Até a multinacional americana Coca Cola Inc. vive disso; aliás, tem na Colômbia o último baluarte de produção. Por isso o narcotráfico, atendendo aos antecedentes de Álvaro Uribe, se tem vindo a converter preferencialmente num negócio monopolista de Estado.
Por isso o Estado colombiano e o seu títere EUA dispuseram de 20 milhões de dólares dados a título de recompensa aos colaboradores que contribuíram para o pretenso êxito da operação de libertação encenada.
Quando parecia que Saramago se tinha convertido num inesperado aliado de José Manuel Fernandes, eis que na conclusão da entrevista ao DN, graças à nossa mais que benevolente interpretação das palavras de Saramago, ele emenda a mão:
Embora mediante o uso deste manancial de dinheiro e "apesar das centenas de membros das FARC que abandonam as armas, estas situações não representam rupturas definitivas nem certidões de óbito de um movimento como este. Se voltarem a ter condições favoráveis poderão emergir com uma nova força”
Ora toda a gente na Colômbia vive do “narcotráfico”, isto é, da plantação e venda de Coca, a folha de uma planta milenar com propriedades energéticas com que o campesinato engana a fome. Até a multinacional americana Coca Cola Inc. vive disso; aliás, tem na Colômbia o último baluarte de produção. Por isso o narcotráfico, atendendo aos antecedentes de Álvaro Uribe, se tem vindo a converter preferencialmente num negócio monopolista de Estado.
Por isso o Estado colombiano e o seu títere EUA dispuseram de 20 milhões de dólares dados a título de recompensa aos colaboradores que contribuíram para o pretenso êxito da operação de libertação encenada.
Quando parecia que Saramago se tinha convertido num inesperado aliado de José Manuel Fernandes, eis que na conclusão da entrevista ao DN, graças à nossa mais que benevolente interpretação das palavras de Saramago, ele emenda a mão:
Embora mediante o uso deste manancial de dinheiro e "apesar das centenas de membros das FARC que abandonam as armas, estas situações não representam rupturas definitivas nem certidões de óbito de um movimento como este. Se voltarem a ter condições favoráveis poderão emergir com uma nova força”
Sem comentários:
Enviar um comentário