Não venham com tretas que alguma vez houve uma "américa boa"; - Filho de delinquentes deportados, quando o jovem pulha nasceu já estava lá tudo. O chefe da seita Thomas Jefferson redigiu a Constituição em nome de Deus para foder os ingleses da emergente revolução industrial que enriqueciam a olhos vistos com as importações fruto do trabalho escravo das plantações de algodão nos Estados do Sul; escreveu o Mormon: “Quando no curso dos actos humanos, se torne necessário para o povo dissolver as ligações políticas que os têm conectado com outros, em nome da assumpção dos poderes terrenos, a separação e o igual estatuto estabelecidos pelas Leis da Natureza e a Natureza de Deus, o respeito decente para com as opiniões humanas requerem que se declarem as causas que o impelem para uma separação. Guardamos estas verdades cuja evidência se auto comprova, de que todos os homens nascem iguais, são empossados pelo Criador com certos Direitos inalienáveis entre os quais se contam a Vida, a Liberdade e a perseguição da Felicidade. Para que estes direitos sejam assegurados, os governos são instituidos entre os homens e derivam do exercício de poderes justos com o consentimento dos governados”. Lindas palavras, retórica áparte já o vice-presidente e futuro 2º presidente John Adams tratava do panes e circences: “Este glorioso acontecimento deverá ser celebrado com pompa, em paradas, com shows, jogos, desportos, guns (sic), sinos a rebate, fogos de artifício e iluminações festivas de uma ponta à outra deste continente”. Expansionismo expresso, o sino da liberdade tocou em Filadélfia e a Declaração foi assinada unanimemente em 4 de Julho de 1776 pelo punhado de representantes dos 13 Estados que então faziam parte da União reunidos em Congresso: Connecticut, New Hampshire, Massachusetts, Rhode Island, New York, New Jersey, Pennsylvania, Delaware, Maryland, North Carolina, South Carolina, Virgínia e Geórgia – “Apoiamos esta declaração com a firme certeza da protecção da Divina Providência neste contrato mútuo ao entregarmos as nossas vidas, as nossas fortunas e a nossa honra sagrada”, assim fechava o documento.
Curioso como entre os subscritores se encontravam nomes como o senador Thomas Lynch do clã irlandês mentor do KKK da Carolina do Sul que emprestou o nome ao modus operandi na conquista do Oeste e depois continuou e continua a fazer escola; Roger Sherman um dos notáveis da familia dos chefes militares envolvidos na guerra civil e Samuel Huntington (1731-1796) notável de uma familia de juizes e governadores no Connecticut e depois no Ohio, avoengo do actual Samuel Phillips Huntington, o cérebro da teoria racista/religiosa da “guerra das civilizações” que foi lançado como conselheiro do presidente Lyndon Johnson com um influente artigo em 1968 que justificou os bombardeamentos pesados com os B52 contra a guerrilha no Vietname do Sul. Por fim, como é dos livros, foi nomeado para a Casa Branca como secretário de Estado do National Security Council.
Como se disse, já em 1776 estava lá geneticamente semeada toda uma cartilha de intenções que hoje conhecemos bem: a acção nefasta da Religião no controlo de massas, Guerra pela hegemonia de mercado, Crime e Genocídio como armas de expansão territorial, Imperialismo e subjugação de outros povos. Não há nada a comemorar a 4 de Julho; há é que acabar com a peçonha.
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