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sexta-feira, julho 17, 2009

a Angola do Zedu

400 anos de colonização, 13 anos de guerra de libertação colonial e 30 anos de guerra civil - tudo isto para que por fim, Angola uma das maiores riquezas do mundo em recursos naturais, tivesse acabado exausta na mais tenebrosa dependência económica dos mesmos interesses ocidentais de sempre. São aliás estes, os que historicamente sempre levaram os ditadores africanos ao colo em nome da corrupta e abjecta riqueza da clique dirigente. Desde os tempos em que os régulos do litoral luandense enriqueciam a vender escravos que estes sempre foram os maiores carrascos dos seus povos e os melhores amigos daqueles que os escravizam e exploram. No essencial, a Luanda de hoje não mudou nada desde 1648
















"O que Dos Santos disse ao Mundo", no blogue Pitigrili, 11 de Julho de 2009:

"(...) no âmbito do financiamento da Balança de Pagamentos, gostaríamos de solicitar também renegociações da dívida externa com o Clube de Paris, que constitui um pesado ónus para muito dos nossos países e que seja garantido o princípio da concessão de uma moratória longa no pagamento do capital e juros dessa dívida.
No caso do meu país, por exemplo, este encargo financeiro faz com que a conta de capitais da Balança de Pagamentos fique num défice estimado em um bilião e quatrocentos milhões de dólares, o que contribui para que o seu défice final chegue a quase 6 mil milhões de dólares.

Tendo em conta o agravamento recente dos efeitos da crise, seria de grande ajuda para Angola se os países do G-8 membros do Clube de Paris pudessem concordar com uma derrogação dos prazos de pagamento do remanescente do pagamento de juros de mora, no valor de USD 600 milhões, previstos para o segundo semestre deste ano, até que fosse superada a fase mais crítica e a recuperação económica pudesse ter lugar.
No capítulo das parcerias público-privadas, faria sentido que o FMI e os representantes das instituições financeiras acima referidas definissem, em discussões separadas, com os órgãos dirigentes das cinco sub-regiões africanas de desenvolvimento, estratégias de apoio ao desenvolvimento baseadas em financiamentos concessionais destinados ao sector público para a reconstrução e construção de infra-estruturas e em financiamentos para o sector privado com

vista à criação de capacidades locais de produção de bens e serviços, fomentado deste modo o surgimento de micro, pequenas e médias empresas com viabilidade económica, gerando emprego e riqueza"

podiam, podiam ...

"
Estas estratégias (com a garantia de qualidade do pai da pátria) podem contemplar igualmente programas de assistência com vista ao aperfeiçoamento da Administração e gestão das Finanças Públicas e apoio ao esforço dos Estados no combate à corrupção e ao desvio de fundos públicos (...)" (texto completo aqui)

do principio da Dívida

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