Nas últimas danças da saga do endividamento, o Citigroup, o Wells Fargo e o J.P.Morgan Chase receberam ajudas de 25 mil milhões de dólares, cada um, provenientes dos contribuintes. Todos eles e por fim o Bank of America, que recebeu 15 mil milhões, recusaram agora ao Estado da Califórnia o financiamento requerido para enfrentar a maré até ao próximo mês de Outubro. Há Crise no espectáculo politico. E pronto, como previsivel, “O Governator" (ver o vídeo)” deixou de poder pagar as contas do Estado a que preside.
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A Califórnia declarou o estado de emergência fiscal, atrasou as devoluções de impostos 30 dias, (até ver), e como as notas de dólar (“bucks” na gíria yankee) têm tido como destino as ajudas aos bancos, declarou que vai passar a pagar salários a funcionários e contas correntes com papéis impressos pelo Estado, (como as nossas bem mais que conhecidas e protestadas letras comerciais) – os “IOU” (I-Owe-yoU, traduzido livremente, “Eu Tenho-te a Ti”, o Estado :-) e recebê-los deve ser actualmente a melhor maneira de aspirar garantir que alguma vez o dinheiro possa ser recebido.
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"A crise nacional por ora obnubilada pelo contexto internacional, vai ressurgir e, porventura, ressurgir de forma agravada"
Luís Campos e Cunha, em "O Pós-Crise", no "Público"
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