"Para Severiano Teixeira as bombas de Obama são completamente diferentes das de Bush!!!" (no Vigia)
Ninguém sabe, pelo menos entre os portugueses, porque tão decisivo assunto nunca foi presente a votação no Parlamento. Tão pouco se sabe como estas missões são financiadas, uma vez que, com a subida à presidência de Cavaco Silva o orçamento decidido pela NATO, foi desanexado do nosso orçamento geral do Estado. Neste caso estamos como nos off-shores, ninguém sabe ao certo quem tem o dinheiro e o que é decidido em favor de quê. Um coisa podem ter como certa os governantes nacionais: correm o risco de conotação com vulgares criminosos de delito comum. Como por exemplo, com o ex-vice-presidente Dick Cheney que manteve desde 2001 um programa secreto de assassinatos selectivos que funcionou (funciona?) pelo mundo inteiro. Karl Rove, o assessor que se celebrizou pelo cognome de "Os Miolos do Bush" (e por extensão de todos os decisores portugueses subservientes das imposições da NATO) à laia de desculpa sempre foi dizendo que "É muito perigoso dar este tipo de informações ao Congresso" (e por extensão, muito menos por cá, ao insignificante Parlamento português) - eis como funciona a guerra secreta contra "o terrorismo" onde todos estamos envolvidos à força - e o respeito que esta canalha tem pelos "orgãos de representação democráticos".
Começou em Londres um inquérito público sobre o caso do iraquiano detido e levado sob prisão pelas tropas britânicas em 2003. Baha Mousa foi preso pelos soldados em Bassorá e morreu 36 horas depois, tendo-se descoberto que tinha mais de 90 ferimentos no corpo. (ver vídeo)
É o costume; a nossa guerra colonial também está cheia de episódios deste género de “heróicos mortos em combate” - a Aljazeera obteve testemunhos que reportam que as tropas norte americanas bombardearam uma das suas próprias bases, causando inúmeros feridos e 3 mortos, cujas causas foram depois atribuídas a ataques dos talibans (ver vídeo)
Atascado num lamaçal do mesmo género do Vietname, o imperialismo não olha a meios: a CIA tinha (tem e terá, enquanto a organização não for extinta) um programa clandestino de assassinato de lideres de regimes de oposição (como com Fidel Castro quando não existia ainda a "AlQaeda"). Afinal a prática norte americana já é antiga. Teve inicio na década de 50 logo após o fim da guerra, com o exterminio dos quadros do Partido Comunista das Filipinas que se tinham rebelado desde 1942 contra a ocupação japonesa e granjeado enorme prestígio popular. O episódio ficou conhecido como "a rebelião dos Huks"
ps: a saga continua. Para levar em conta as intenções de mais um agente
* Honduras: "seguindo a pista do dinheiro que pagou o golpe"
(ler mais)
* "a CIA é suspeita no assassinato da lider da oposição paquistanesa Benazir Bhutto"
* Não depende dos 2 partidos, mas do Complexo Industrial-Militar - "A memória selectiva dos Democratas sobre os assassinatos: Clinton consentiu-os e Obama também consentirá que se façam"
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